Canções De Natal Na Velha América. Patrizia Barrera
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Название: Canções De Natal Na Velha América

Автор: Patrizia Barrera

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Музыка, балет

Серия:

isbn: 9788893988100

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СКАЧАТЬ rena ao reino dos clássicos.

       O que se seguiu foi uma enxurrada de acessórios de arrepiar os cabelos até mesmo da própria Disney: bonecos, broches, acessórios para crianças, canecas... e até mesmo enfeites de Natal traziam a nova moda da rena de Nariz Vermelho. A América, feliz e contente, foi literalmente invadida e durante 7 anos Rudolph foi o protagonista absoluto das festas sagradas. Não havia nenhum teatro itinerante que não encenasse com seus bonecos Rudolph, e não havia nenhuma mãe que não fizesse o filho dormir ao embalo dessa fábula querida.

       Estavam todos felizes então? Não é bem assim. Nosso Bob, depois de um breve momento de glória, não se encontrava melhor do que antes. Ward tinha todos os direitos sobre a história e seu protagonista e, como dizem, sugava tudo enquanto May estava sobrecarregado com contas e mais contas. O jovem também casou-se novamente com uma colega, ex-secretária do mesmo Avery, a doce Virginia Newton com quem teve mais cinco crianças! Em 1946, portanto, Ward tinha vendido seis milhões de cópias livro sozinho, aos quais devem ser adicionados os recursos provenientes da venda de acessórios. Enquanto isso, Bob seguia adiante com seu único salário como empregado. E agora começa a lenda: falam que, por um motivo misterioso em 1947, o temível Sewel Avery, evidentemente tocado por graça divina, cede 100% dos direitos ao seu criador, Bob May, que em apenas dois anos se torna multimilionário e, com isso, consegue viver de rendimento pelo resto da vida. A maioria não sabe explicar este súbito arrependimento as lojas Ward que, ao que parece, mudou de ideia e renunciou à renda bilionária que tinha aumentado seu poder na bolsa de valores. Não se falou disso durante anos, até que, pouco antes do fracasso da grande cadeia em 2001, veio à tona os detalhes.

       Vocês devem saber que em 1944 a fábula de Rudolph, a rena do nariz vermelho, apareceu em um curta-metragem de desenho animado feito pelo pioneiro da animação Max Fleisher, em nome da Jam Handy Corporation. Se tratava de dois gigantes da indústria cinematográfica em ascensão: Fleisher, inventor da primeira técnica de animação que daria vida ao império dos desenhos animados, propondo personagens míticos como Betty Boop e Popeye. Foi amplamente conhecido como o pioneiro de uma técnica de animação claramente mais sofisticada e moderna do que a da Disney, rival acirrado. A Jam Handy Corporation, propriedade de Henry Jamison Handy, era um gigante em ascensão no campo da comunicação social. Muito próxima do exército dos Estados Unidos por ter produzido vários filmes promocionais e didáticos, também desfrutava do apoio político e econômico de clientes ilustres como a General Motors e o famoso Bray Studios, além de ter um contato íntimo com a Paramount. Farejando o negócio e conhecendo as condições de vida precárias de Bob May, Fleisher entrou em contato com o artista, oferecendo-lhe apoio concreto na possibilidade de processar as lojas Ward, que por anos não reconheceu qualquer percentual sobre o direito autoral de Bob, e enriqueceu de maneira exponencial nas suas costas. Bob concordou e rapidamente agendou uma reunião privada com Sewel Avery, na qual ameaçou fazer um belo escândalo na convocação em tribunal, o que teria um impacto direto na cotação da Montgomery Ward na Bolsa de Valores. Foi assim que May obteve 100% dos direitos de Rudolph, mesmo que a sua condição de empregado da grande cadeia tornasse duvidoso a atribuição na sua totalidade. É evidente que este não era um presente de Natal, mas uma manobra para poder produzir um novo filme de animação, que faria muito sucesso e traria muito dinheiro ao bolso de todos os protagonistas. Produziram então um filme de 8 minutos muito bem feito que, em 1947, deixou milhões de americanos em êxtase. Em seguida, várias alterações foram feitas, transformando gradualmente a imagem e fábula de Rudolph, privando-a da sua originalidade e nivelando-a ao popular estilo Disney. Ainda digno de nota foi o livro infantil de 1951 com desenhos de Richard Scarry, republicado depois pela Golden Books em 1958 em uma edição revisada e corrigida, e até um pouco sentimental.

       FOTO 13. Esse é o lindo desenho de Scarry de 1951, que se manteve inalterado até 1958. Após essa data, o estilo foi infelizmente se modificando de forma gradativa.

       A alteração do personagem ficou evidente no especial de 1964, em que Rudolph se transforma em um cachorro alienado que foge de casa, e onde aparecem outros personagens de apoio, também excluídos como ele. A nova história perdeu completamente aquela luz de amor e esperança que é tão central na figura da pequena rena, e é agora aclamada como um clássico... infelizmente, esse é um reflexo dos novos tempos.

       Me calo a respeito dos remakes subsequentes, que culminam em um filme horrível de 1998, que se demora no retrato do assédio sofrido pelo pequeno Rudolph em uma atmosfera de gosto vagamente sádico. Me sinto até mal em falar sobre o filme Rudolph, a rena do nariz vermelho - Na ilha dos brinquedos roubados de 2001, em que a magia de fato desaparece. A consagração definitiva de Rudolph, com isso, se deu em 1949, se tornando assunto familiar. Entre livros, acessórios e filmes, faltava uma última coisa: uma canção simbólica que lhe garantiria para sempre o seu lugar no Olimpo. A proeza foi da Columbia, que, talvez para dar um impulso extra para a campanha de publicidade, confiou a tarefa de extrair da fábula uma canção ao próprio cunhado de Bob May: o talentoso Johnny Marks.

       Até aquele momento, Marks era apenas uma bela promessa. Embora tivesse contato com a rádio e tivesse os características de um bom compositor, ele não havia escrito nada de excepcional até então; todavia, Rudolph expõe a alma de verdadeiro artista que havia dentro dele. Ele compõe em dois meses uma canção agradável de texto leve, que em poucos minutos torna perfeita a atmosfera da fábula de Natal.

       Vejam o texto:

       Rudolph, the red-nosed reindeer

       had a very shiny nose.

       And if you ever saw him,

       you would even say it glows.

       All of the other reindeer

       used to laugh and call him names.

       They never let poor Rudolph

       join in any reindeer games.

       Then one foggy Christmas Eve

       Santa came to say:

      “ Rudolph with your nose so bright,

       won’t you guide my sleigh tonight?”

       Then all the reindeer loved him

       as they shouted out with glee,

       Rudolph the red-nosed reindeer,

       you’ll go down in history.

       Rudolph, a rena do nariz vermelho.

       Rudolph, a rena do nariz vermelho

       tinha um nariz muito brilhante.

       X E se algum dia o visse,

       ainda diria que era cintilante!

       Todas as outras renas

       zombavam dele e faziam uma quebradeira.

       Nunca deixavam o pobre Rudolph

       participar de nenhuma brincadeira

       Então, СКАЧАТЬ