Conquista Da Meia-Noite. Arial Burnz
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Название: Conquista Da Meia-Noite

Автор: Arial Burnz

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Современная зарубежная литература

Серия:

isbn: 9788835427070

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СКАЧАТЬ as barracas e caravanas coloridas do acampamento cigano. Tantos cheiros exóticos passeavam por seus sentidos, a boca se enchia d'água em um momento, e ela deu um suspiro de prazer no seguinte. Entre as tochas e fogueiras bruxuleantes, acrobatas se contorciam, malabaristas lançavam bastonetes flamejantes para o alto, e mercadores agitavam seus produtos, trazidos de todo o mundo, para os transeuntes. O pai de Davina, Parlan, e o irmão dela, Kehr, pediram licença e se dirigiram aos cavalos que os ciganos expuseram à venda.

      — Davina. — sua mãe, Lilias, pressionou a mão no braço de Davina e gesticulou na direção de uma tenda ao longe. — Myrna e eu estaremos naquela barraca. Pretendo comprar um presente para o seu pai antes que ele e seu irmão voltem. Fique perto de Rosselyn e não se distancie.

      — Sim, senhora. — observando a mãe e Myrna darem os braços e se afastarem, Davina apertou a mandíbula para conter a empolgação.

      Rosselyn estava com a boca aberta.

      Davina pigarreou.

      — Se quiser ficar aqui encarando nossas mães, então vai ficar sozinha. Eu, por exemplo, não vou perder esta rara oportunidade de explorar minha liberdade. — Davina se virou e correu na direção oposta para colocar alguma distância entre ela e a mãe.

      Rosselyn correu para alcançá-la e deu o braço a Davina.

      — Como sua criada e guardiã nomeada, preciso lembrá-la que sua mãe avisou para não se distanciar?

      — Acredita que ela nos deixou explorar? — Davina estava maravilhada, e as risadas jorraram por entre as mãos apesar de suas tentativas de cobrir a boca.

      — Não explora o suficiente quando visita seu irmão na corte? — Rosselyn colocou um cacho castanho desgarrado sob a touca.

      — Bah! — Davina zombou, imitando a exclamação favorita de seu irmão. — A corte é um lugar horrível para se estar, sei bem. As mulheres se caluniam, fingem serem amigas, e toda a conversa gira em torno de saias levantadas e encontros secretos com rapazes bonitos no jardim. — Calor subiu ao rosto de Davina ante a fala ousada.

      Rosselyn deu uma risadinha.

      — Davina Stewart, você está corando! E deve mesmo! Sua mãe iria açoitá-la se a ouvisse falando dessa maneira.

      — Na corte, Ma me mantém por perto, então não, também não exploro muito lá. Vou deleitar-me com a minha liberdade esta noite! — Davina riu, mas a alegria desapareceu ao perceber a impressão que sua fala deixava. — Ora, não me entenda mal. Eu adoro a mamãe, mas…

      — Sim, ela quase nunca permite que fique fora do alcance dela, muito menos de vista.

      Rosselyn era dois anos mais velha que os treze de Davina e crescera em sua casa. Foi natural que ela assumisse o papel de criada de Davina, já que a mãe da menina, Myrna, era a criada de Lilias. Embora Rosselyn cumprisse bem as tarefas de sua posição, Davina amava a garota mais velha como uma irmã.

      Pegando emprestada a ideia da mãe, Davina arrastou Rosselyn para examinar as mercadorias das tendas, procurando comprar presentes para sua família. Uma adaga de bota com um delineado fino chamou sua atenção. O Cigano puxou a pequena lâmina da bainha.

      — Uma lâmina esplêndida para uma senhora como você. — ele se esforçou.

      — Ora, não é para mim, mas para meu irmão. — Davina rebateu.

      — Sim, uma bela arma para guardar na bota! Vê os desenhos incrustados de prata na lâmina?

      — É mesmo prata? — Davina ergueu a adaga e estudou os desenhos celtas que desciam pela lâmina estreita.

      — Pois claro! Uma obra de arte! — quando ele disse o preço, ela estremeceu. — Prata de verdade, eu prometo.

      Ela devolveu a lâmina, mas o ourives não a aceitou. Ele olhou ao redor e então sussurrou, em um tom conspiratório, um preço mais baixo. Não muito mais baixo, mas o suficiente. Davina entregou a moeda.

      Rosselyn puxou a manga de Davina.

      — Olha… — ela disse apontando para uma mulher idosa. A cigana exibia uma longa trança prateada e um lenço escarlate cobria a cabeça.

      A mulher acenou para elas.

      Ela se sentava ao lado de uma barraca de lona pintada com uma cena impressionante de uma mulher de cabelos louros sentada atrás de uma mesa exibindo uma série de objetos. Estrelas, luas e outros símbolos estranhos que Davina não reconheceu flutuavam em torno dos cabelos loiros em cascata da mulher.

      — O que será que ela vende? — Davina sussurrou com admiração.

      Rosselyn olhou para o círculo de tendas e carroças na direção de suas mães. Lilias e Myrna estavam diante de uma série de fitas penduradas nos braços de um homem. Agarrando a mão de Davina, um largo sorriso se espalhou nos lábios finos de Rosselyn e um brilho de travessura tocou seus olhos castanhos.

      — Venha!

      Davina se atrapalhou para acompanhar Rosselyn que puxava sua mão, as duas correram até pararem, sem fôlego, diante da cigana.

      — Ansiosa para ver sua sorte, pelo que vejo. — disse a cigana com um adorável sotaque francês, e acenou com a mão enrugada em direção à aba da tenda. — Apenas uma de cada vez, s'il vous plaît.

      — Vá primeiro, Roz. — encorajou Davina.

      Rosselyn deu um passo em direção à abertura da tenda e então parou. Voltando-se, ela olhou de relance entre Davina e a Cigana.

      — Ela não deve ir a lugar nenhum. — desviando os olhos de volta para Davina, ela apontou um dedo repreendendo. — Não saia daqui, entendeu? Sua mãe exibiria minha cabeça em uma lança caso você vague por aí sem mim.

      A mulher agarrou a mão de Davina e a massageou devagar com suas mãos quentes.

      — Não tenha medo, mademoiselle, vou protegê-la com minha vida enquanto tomamos um chá. — conduzindo Davina a um banquinho ao lado do fogo, Rosselyn pareceu contente com o arranjo e correu para a tenda, ansiosa por sua sessão. — Gosta de chá, oui? — a mulher olhou para a palma da mão de Davina. — Eu sou Amice.

      — Meu nome é Davina. — ela respondeu em francês.

      Como era costume nas cortes escocesas, Davina havia estudado francês, mesmo que a ligação de sua família com a corte fosse distante:

      — E sim, eu ficaria muito feliz com uma xícara de chá. — um largo sorriso se espalhou pela boca de Amice enquanto Davina falava a língua nativa da idosa. Davina observou-a enquanto a cigana estudava sua mão, apertando os olhos para as linhas. — O que vê?

      Amice encolheu os ombros, esfregou o centro da palma da mão de Davina e sorriu para ela. Olhos jovens fitaram Davina em meio às rugas do tempo em seu rosto.

      — Meus olhos estão velhos e não vejo nada. Sua palma será lida, sim?

      — Lida? — Davina franziu as sobrancelhas. — É possível ler a palma da mão como se lê um livro?

      Amice СКАЧАТЬ