Pacto de paixão - Inocente no paraíso. Maureen Child
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Название: Pacto de paixão - Inocente no paraíso

Автор: Maureen Child

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: OMNIBUS DESEJO

isbn: 9788413752822

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СКАЧАТЬ dois meses seria um homem livre de novo e Melinda Stanford, por mais bela, inteligente e sensual que fosse, não seria mais do que uma vaga lembrança.

      Capítulo Cinco

      Os convidados aplaudiram, mas o brilho de gozo nos olhos do seu marido fizera com que Melinda mal se apercebesse do aplauso.

      Com o braço direito à volta da sua cintura, Sean apertou-a contra o tronco até que conseguiu sentir os batimentos do seu coração.

      Ouvia-se uma canção antiga de Ella Fitzgerald e a sua voz formosa e sensual fez com que os olhos de Melinda se enchessem de lágrimas. Mal conseguia acreditar no que tinha feito. Era casada.

      – As noivas não choram – disse-lhe Sean ao ouvido.

      – Eu sei… – ela piscou os olhos para conter as lágrimas. – Mas é que…

      – É estranho? – sugeriu ele, dando uma volta na pista de dança.

      – Sim, muito.

      Pelo canto do olho via as pessoas, mas não eram mais do que uma mancha. A única coisa que podia ver com clareza era Sean.

      – O teu avô parece contente.

      Ela virou a cabeça para olhar para Walter, que os observava com um sorriso nos lábios.

      – Sim, é verdade? – Melinda sentiu uma pontada de culpabilidade. Tinha-o feito feliz a mentir e imaginou o seu rosto dali a dois meses, quando lhe dissesse que se ia divorciar…

      – Lamentas? – perguntou-lhe Sean.

      Ela esteve a ponto de mentir, mas para quê?

      – Um pouco. E tu?

      – Um pouco também – assentiu ele, apertando a sua cintura. E Melinda já não só sentia os batimentos do seu coração, mas a inegável e dura evidência do seu desejo. – No meu caso, é um pouco mais pessoal.

      «Nada de sexo».

      A sua resposta àquele desejo foi um formigueiro entre as pernas, mas se ele tinha notado a sua reação não o demonstrou e continuou a dançar como se não se passasse nada.

      Melinda lembrou-se da breve cerimónia no pátio do hotel Stanford. Tinha percorrido o corredor, decorado com flores, pelo braço do seu avô e os seus olhos tinham-se encontrado com os de Sean, que vestia um fato cinzento, uma camisa branca e uma gravata cor de vinho. Tinha sentido um arrepio de prazer ao ver um brilho de admiração nos seus olhos…

      Que mulher não o teria sentido? Sean King era um homem tão atraente que começava a perguntar-se se a condição de não haver sexo era uma boa ideia.

      Mas era absurdo, pensou, substituindo a imagem de Sean pela de Steven, o homem que deveria ter sido o seu marido. O homem que tinha amado até ao dia em que morreu num trágico acidente de carro. Deveria ter-se casado por amor, não por causa de um acordo económico.

      – Estás a franzir a testa – disse Sean. – E os convidados perguntar-se-ão se disse algo que te magoou.

      – O quê? – Melinda olhou para os seus olhos azuis, tentando conter os batimentos do seu coração.

      A canção era interminável… ou talvez mal tivessem passado uns segundos, não estava certa.

      – Sorri. Ganhaste, já tens tudo o que querias.

      – Nem tudo – disse ela.

      – O que te falta?

      As mãos masculinas nas suas costas e o calor do seu corpo pareciam aumentar a chama dentro dela. A chama de um fogo que não tinha esperado ou desejado.

      – Nada – respondeu. Não queria falar de Steven ao homem com quem se acabava de casar. – Não é nada.

      – Muito bem, então sorri um pouco ou as pessoas começarão a perguntar-se por que motivo te casaste comigo.

      Melinda sorriu, olhando para o anel na sua mão esquerda.

      – Gosto do anel.

      – Vi-o numa joalharia da cidade… A pedra é igual à dos brincos que usavas na noite em que jantámos juntos.

      – O topázio de Tesouro.

      – Sim, o James contou-me e pareceu-me apropriado.

      – É perfeito – assegurou-lhe ela.

      – Fico muito feliz.

      Quando Sean a olhou nos olhos, Melinda sentiu que o coração lhe ia sair pela boca. Estavam no meio da pista, olhando-se nos olhos…

      Íntimos estranhos.

      – Beijo! – gritou alguém.

      E de repente, todo o salão de banquetes do hotel Stanford se unia à petição.

      – Não temos que o fazer – murmurou Melinda.

      – Pois claro que temos – disse Sean, sem parar de sorrir. – Queres que isto pareça real, não queres?

      – Sim, mas já nos beijámos no final da cerimónia.

      – Esse não conta – replicou Sean, inclinando a cabeça. – Se queremos que este casamento pareça real, temos que dar um beijo a sério…

      Melinda fechou os olhos, enquanto o seu marido a inclinava para trás para se apoderar da sua boca com um beijo de cinema.

      Mal estava consciente de que as pessoas estavam a olhar para eles. Como lhes ia prestar atenção quando cada centímetro do seu corpo parecia estar eletrizado? A língua de Sean brincava com a sua e Melinda arqueou-se para ele, para o deixar… não, para o ajudar a devorá-la.

      Era indiferente que não estivessem apaixonados. Era indiferente que não tivesse pensado em beijar o seu marido. A única coisa que importava naquele momento era o que Sean lhe estava a fazer e o que ela sentia.

      Nunca tinha sentido nada assim. Não conseguia respirar e era-lhe indiferente. Como podia experimentar aquelas sensações quando mal o conhecia e quando Sean não era Steven…?

      Aquele nome foi suficiente para apagar o fogo. Melinda desviou-se, olhando-o com cara de surpresa. E foi um pequeno consolo ver a mesma surpresa nos olhos de Sean.

      – Isto é que é um beijo a sério! – exclamou o seu avô.

      Como reposta, Sean passou-lhe um braço pelos ombros, apertando-a contra si.

      Sorria com uma aparente tranquilidade, mas Melinda conseguia sentir os batimentos rápidos do coração dele e assim soube que ele tinha experimentado o mesmo que ela. E isso significava… o quê?

      Sean tinha aceitado a cláusula de que não haveria sexo. Pensaria que aquele beijo a ia fazer mudar de opinião?

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