Você Me Pertence. Victory Storm
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Название: Você Me Pertence

Автор: Victory Storm

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Современная зарубежная литература

Серия:

isbn: 9788835419365

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СКАЧАТЬ Eu não conseguia entender como um homem como ele poderia fazer algum mal a um Rinaldi.

       Mesmo que eu sentisse um véu de escuridão e agressividade ao seu redor, Lorenzo parecia muito controlado e relaxado para machucar alguém.

       Como se ele tivesse sentido meu olhar sobre ele, de repente o vi se virar para mim.

       Percebi seu olhar ficando duro e desconfiado e isso me deixou sem fôlego.

       Sim, Lorenzo Orlando era um homem perigoso e de repente me senti encurralada.

       Virei imediatamente para Mike e prometi a mim mesma não olhar mais na direção de Lorenzo.

      4

      GINEVRA

       Embora prestigiosa e feita de puro malte italiano, achei inapropriado beber uma cerveja Menabrea naquele ambiente. Além disso, nunca gostei de cerveja

       Determinada a pedir meu amado Bellini de sempre e me livrar de Mike e de sua elaborada discussão até os mínimos detalhe sobre o motivo do rompimento com sua ex-namorada, levantei e fui diretamente ao balcão para pedir minha bebida.

       Sentei-me em um banquinho e esperei pelo barman, que imediatamente veio me servir.

       — Um Bellini, por favor — pedi gentilmente.

       Em um instante, o garçom pegou um pêssego maduro e começou a bater sua polpa e depois filtrá-la com um coador pequeno.

       Fiquei tão encantada com seus movimentos fluidos e precisos e com a música que o músico Folkner tocava no piano ali perto, que não percebi uma pessoa que se sentou ao meu lado.

       — Boa noite— sussurrou de repente uma voz profunda e calorosa, me fazendo pular.

       Virei para a esquerda e me vi a alguns centímetros de Lorenzo Orlando.

       Em um instante, senti minha garganta queimar e ficar completamente seca, enquanto meu coração começou a martelar violentamente no meu peito.

       Depois de ser pega três vezes olhando para ele, fiz de tudo para me distrair e esquecer todos os perigos que corria por estar ali.

       Felizmente, as histórias de Mike me ajudaram a distrair um pouco, mas agora eu me sentia sozinha, indefesa e totalmente vulnerável, sentada tão perto daquele ser elegante e ameaçador.

       Tentei responder a sua saudação, mas era como se cada sílaba tivesse ficado presa na minha garganta, me sufocando.

       Eu senti como se estivesse queimando sob seu olhar âmbar, enquanto ele olhava para mim persistentemente esperando pela minha resposta. Ele estava desconfiado e também perplexo com o meu silêncio.

       Fiquei tão agitada que paralisei e minha mente ficou em branco. A única coisa que gritava na minha cabeça era para não revelar meu nome verdadeiro e acabar me expondo.

       Olhei para Maya pedindo ajuda, mas Lucky e ela estavam se beijando.

       Voltei meu olhar para Lorenzo.

       Ele ainda estava olhando para mim e me senti ainda mais encurralada do que antes.

       Fiquei tentada a fugir e desaparecer para sempre, mas felizmente o barman veio em meu socorro, entregando o meu Bellini.

       Tentando controlar meu tremor e o fato de que estava sem fôlego, agarrei a taça.

       Virando no banquinho para me levantar, meus joelhos tocaram os dele levemente e eu senti falta de ar.

       Eu olhei para cima na esperança de ler indiferença ou descuido em seus olhos, mas me vi eletrocutada pela escuridão de suas pupilas dilatadas.

       Naquele terno preto, ele me lembrava uma pantera pronta para atacar sua presa.

       — Com licença — disse fracamente, movendo-me rapidamente para longe e me virando em direção à minha amiga.

       Eu estava prestes a me afastar daquele que estava desmantelando meu autocontrole quando senti um aperto firme, mas delicado, em volta do meu braço.

       Parei de medo e vi a mão bronzeada de Lorenzo em minha pele clara.

       Eu gemi ansiosamente.

       Quando um Orlando e um Rinaldi se encontravam, sempre terminava da mesma forma: com a morte de um dos dois.

       Naquele momento, entendi, com certeza, que era eu quem tinha menos chance de sobreviver.

       Não sabia que expressão eu tinha no rosto, mas deve ter sido clara o suficiente para que Lorenzo me soltasse.

       — Você não pode ficar aqui — sussurrou ele, perto de mim, enquanto sua mão grande e bem cuidada se afastava do meu braço esguio, me deixando tentada por aquela experiência surreal.

       Eu fiquei surpresa. Como Lorenzo Orlando descobriu que eu era uma Rinaldi?

       — Eu… eu… — murmurei, incapaz de encontrar uma desculpa plausível.

       — Não aceito freelancers e neste momento não vou contratar outras acompanhantes — avisou-me severamente, apontando para um grupo de mulheres elegantes e sexy que flertavam e conversavam amigavelmente com alguns clientes.

       Acompanhante?!

       Lorenzo achou que eu era uma acompanhante de luxo!

       Olhei para o meu vestido e percebi que era muito ousado, mas não achei que pudesse ser confundida com uma prostituta.

       Além disso, considerei mesquinho e tacanho julgar uma mulher apenas por suas roupas.

       Levantando meu queixo e assumindo a atitude mais raivosa e arrogante possível, me aproximei calmamente do homem que realmente queria chutar naquele momento.

       — Eu não sou uma prostituta — disse ofendida, recuperando minha voz graças à raiva repentina que corria em minhas veias.

       — Elas também não. Eles são acompanhantes. E se elas oferecem serviços extras, isso não é problema meu. Contanto que façam isso longe daqui — respondeu ele, surpreso com o meu tom inesperadamente relutante.

       — Então me permita corrigir: eu não sou uma acompanhante — respondi determinada e azeda.

       — Às vezes as aparências enganam — rebateu ele, determinado a ser o vencedor da discussão. Aparentemente, não fui a única a ter confundido a atitude hostil da outra pessoa com um ataque pessoal.

       Eu sorri por dentro, sentindo o desejo de travar aquela batalha e sair vitoriosa.

       Não sabia de onde vinha toda aquela coragem depois de sentir tanto medo… talvez fosse a adrenalina.

       — СКАЧАТЬ