Acredite No Amor. Amanda Mariel
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Название: Acredite No Amor

Автор: Amanda Mariel

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Исторические любовные романы

Серия:

isbn: 9788835408697

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СКАЧАТЬ queria apontar o quanto era improvável que ele fosse sequer querer vir a ela, mas, em vez disso, decidiu se juntar àquela linha de raciocínio.

      Que mal faria se se entregasse um pouco a uma fantasia inofensiva?

      Sorriu para ele, a depressão ficou mais leve.

      — Então, fugiremos e, juntos, veremos o mundo.

      — Pode ter certeza. Começaremos pelo continente e quando ficarmos entediados, reservaremos passagens para outro lugar. — Drake bateu os dedos no chão. — Para onde você gostaria de ir?

      Brooke fechou os olhos e os imaginou viajando para lugares próximos e distantes.

      — Paris, para começar, e depois para o Egito.

      Drake pegou a mão dela e a apertou de leve.

      — Então, Paris será o nosso primeiro destino. Vou conduzi-la pela cidade. Conheceremos todos os pontos turísticos e comeremos toda comida francesa que quisermos. Você fará compras nas butiques mais exclusivas e adquirir a última moda antes de partimos para o Egito.

      — Está ficando muito divertido. — Brooke retribuiu o aperto, envolvendo sua mão pequena em volta dos longos dedos e da enorme palma da mão dele. — Podemos ir a museus e explorar clubes e antros de jogatina e ir caçar. Fazer todas as coisas que um cavalheiro aventureiro faz.

      Drake sorriu para ela, os olhos verdes da cor das folhas estavam cheios de animação enquanto ele se sentava.

      — Faremos tudo juntos. Quero você a meu lado em cada uma dessas aventuras, Brooke. Quero que no futuro as coisas sejam do mesmo jeito que são agora.

      — Eu também — respondeu ela, com toda a sinceridade do coração. — Mais do que imagina.

      Drake levou a mão até a lateral do rosto dela, apoiando-a em sua bochecha.

      — Eu vou beijar você.

      Uma geleira invadiu o seu estômago enquanto ele se aproximava. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele pressionou os lábios nos seus. Um toque suave de carne na carne que enviou o seu coração em um torvelinho e fez a sua cabeça viajar.

      Foi a primeira provinha que teve do amor.

      1

       Londres, Inglaterra, 1814

      Uma multidão enchia a Bond Street quando Brook saiu da modista. Suas amigas de longa data, Narissa, a duquesa de Blackmore, e Hannah, a marquesa de Ramsbury, seguiam-na pela calçada enquanto os lacaios carregavam as compras.

      Narissa estava esperando o primeiro filho e por isso estava determinada a se misturar com a sociedade educada. O objetivo era ficar respeitável quando a gravidez começasse a se mostrar. Para isso, Brooke e Hannah foram junto com a duquesa para que ela comprasse vestidos e quinquilharias para o baile que ela e o marido, Seth, estavam dando.

      — Espero que tenhamos bons resultados — disse Narissa.

      Brooke olhou para Narissa e sacudiu a cabeça.

      — Você se preocupa demais. — Sorriu para a amiga. — Está se esquecendo da sua posição. A ton virá aos montes só para dizer que estiveram no baile do duque e da duquesa de Blackmore.

      — Ela está certa, sabe — adicionou Hannah. — Suas festas sempre são bem frequentadas.

      Narissa suspirou e deu um tapinha na barriga.

      — Fazê-los ir é fácil. É fazê-los nos ver como um casal respeitável é que me preocupa. Quero que este bebê seja aceito entre a sociedade educada.

      — Vamos lá. — Brooke acenou, dispensado aquele disparate. — Você nunca deu importância para o que a sociedade pensa. Não comece a se preocupar demais agora.

      — É claro que você está certa, mas, pelo meu filho, eu vou me curvar para qualquer matrona da ton. — Narissa afastou um cacho da bochecha. — Seth e eu planejamos conquistá-los, custe o que custar.

      — Então vocês vão. — Sorriu Hannah.

      Brooke se desviou de um grupo de crianças pulando pedras na calçada. Dois meninos e uma menina que pareciam ter cerca de seis ou sete anos de idade. Todos os três usavam roupas desbotadas e tinham manchas de sujeira no rosto. Ainda assim, estavam jubilosos enquanto brincavam.

      Ela parou e levou a mão à bolsinha para pegar algumas moedas. Erguendo a mão para as crianças, ela disse:

      — Tomem aqui e vão comprar alguma coisa gostosa.

      Os olhos da menininha se arregalaram ao ver as moedas e um dos meninos as pegou da mão de Brooke.

      — Obrigada, milady — disse a terceira criança.

      Brooke sorriu e então se virou. Deu um passo ainda prestando atenção nas crianças e colidiu com algo duro.

      — Oh! — Brooke perdeu o equilíbrio e tropeçou.

      Que estabanada ela era, andando por aí sem prestar atenção no entorno. Acabou colidindo com outra pessoa. As bochechas queimaram.

      Os braços do estranho a envolveram, estabilizando-a.

      — Peguei você — uma voz profunda disse perto do seu ouvido.

      — Obrigada. — O ar ficou preso enquanto o olhar se encontrava com olhos verdes e familiares. Olhos que ela não via há anos. — Drake… Sua Graça — corrigiu-se rapidamente, pois eles não eram mais crianças, e chamá-lo pelo nome era mais que um pouco escandaloso.

      Ele a soltou e deu um passo para trás, fazendo uma mesura.

      — Lady Brooke. Já faz muito tempo.

      — Sim, faz — titubeou. — Tempo demais.

      Hannah cutucou Brooke com o cotovelo.

      Brooke mal podia afastar os olhos de Drake. O coração batia desbocado, pensamentos e emoções de milhões de anos a invadiram. Ele sorriu, então olhou de Brooke para Hannah e para Brooke de novo.

      — A senhorita vai…

      — Sim, desculpa — disse Brooke, as bochechas queimando. — Permita-me apresentá-lo às minhas queridíssimas amigas, lady Hannah — ela apontou para Hannah com a cabeça — e Sua Graça, a duquesa de Blackmore — apontou para Narissa.

      — É um prazer conhecê-las. — Drake fez outra mesura. — Eu sou o duque de Grafton.

      — Sua Graça — disseram Hannah e Narissa ao mesmo tempo enquanto faziam reverência.

      Narissa olhou ao redor da multidão de pessoas que corriam para cima e para baixo na Bond Street, muitos deles saindo de seu caminho para se desviarem do grupo.

      — Parece que estamos bloqueando a passagem. Talvez devamos seguir caminho?

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