O Escritor. Danilo Clementoni
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу O Escritor - Danilo Clementoni страница 7

Название: O Escritor

Автор: Danilo Clementoni

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Героическая фантастика

Серия:

isbn: 9788893988308

isbn:

СКАЧАТЬ Então. – exclamou Elisa, que não conseguia mais conter a sua curiosidade. – Vais dizer ou não o que diabos aconteceu lá em cima?

      – É uma longa história. – disse Azakis, sentando-se num balde de lata virado para cima. – Coloquem-se à vontade.

      Após cerca de dez minutos, o extraterrestre contou-lhes a história toda. Da perda do sistema do controlo remoto até a tentativa de desativá-lo. Da imprudência de ter desistido da sua recuperação, até a repentina reativação do instrumento que então causou o lançamento do processo de autodestruição.

      – Mas isso é chocante. – disse Elisa, horrorizada. – Quem pode ter causado um desastre como esse?

      – Provavelmente – disse Azakis – alguém deve ter encontrado aquele estranho objeto e começou a estudar as suas características. Então, eles devem ter encontrado algumas informações entre todos os dados que baixamos nos seus servidores e, de alguma forma, conseguiram ativá-los novamente, causando o resultado que agora conhecemos.

      – Oh, por amor de Deus! – exclamou o Coronel chateado. – Parece uma história tão absurda ... E, sabendo do perigo de um dispositivo como esse, você não fez nada para recuperá-lo?

      – Foi minha culpa. – disse Petri, juntando-se à discussão. – Eu pensei que eu tinha desativado completamente e que nenhum terrestre, mesmo que alguém encontrasse, seria capaz de reativá-lo.

      – E ainda assim, aconteceu. – disse Jack. – Tens alguma ideia de onde foi perdido?

      – Honestamente, pensamos que o tínhamos perdido ao recuperar o cristal Zénio, mas, provavelmente, deve ter acabado noutro lugar, que estava muito mais cheio. Não havia ninguém lá em baixo.

      – Zak, eu tive uma ideia. – disse Petri de pé. – Eu acho que se eu trabalhasse um pouco, eu poderia ser capaz de voltar atrás e descobrir o momento em que o controlo remoto foi retirado do teu cinto.

      – Não é tão importante agora, mas devo admitir que também estou um pouco curioso sobre isso.

      – Ótimo. Então, primeiro que tudo, vamos tentar informar os Anciães sobre a nossa situação e assim que nos organizarmos um pouco, vou tentar recuperar essas informações.

      – Elisa. – disse Azakis. – Infelizmente, o único H^COM que tivemos foi destruído com o Theos. Gentilmente emprestas-nos a que deixamos aqui antes de descolarmos?

      – Queres dizer o capacete? Claro que sim. Eu vou buscar imediatamente.

      – Infelizmente, a situação é séria. – sussurrou Azakis virando-se para o Coronel, assim que Elisa se afastou o suficiente para estar fora do alcance da voz. – Mesmo que consigamos contatar os Anciães, as chances de voltarmos ao nosso planeta são praticamente nulas agora.

      – Mas eles não podem mandar alguém buscá-lo? Zaneki também não tem uma nave como a tua?

      – Infelizmente, os motores instalados nessa nave são consideravelmente menos poderosos do que os que temos na nossa. É por isso que ele teve de sair quase imediatamente após a passagem de Kodon. Se ele não tivesse, ele não teria conseguido mais alcançar Nibiru, porque estava a afastar-se rapidamente. Nós pudemos ficar aqui por muito mais tempo precisamente em virtude dos nossos motores experimentais. Infelizmente, o Theos era a única nave da nossa frota com esse tipo de motor. A produção e instalação de mais dois novos como esse poderia levar muito tempo. Muito do nosso tempo.

      – Você quer dizer que você pode ter de ficar aqui até a próxima passagem de Nibiru?

      – Aqui está. – disse Elisa ao vir a correr de volta para eles.

      – Infelizmente, sim, Jack. – disse Azakis com um sussurro, enquanto se levantava para pegar o capacete de H^COM que a arqueóloga estava a segurar para ele.

      – Obrigado, Elisa. – disse o extraterrestre ao colocá-lo. – Vamos ver se funciona.

      – Na verdade, tentamos nós mesmos, mas não conseguimos conversar com ninguém.

      – Esse é o trabalho do meu amigo. – comentou Azakis olhando para Petri. – Nada que ele faz alguma vez funciona.

      – Simpático como sempre. – disse Petri com um ar sério. – Vou me lembrar disso quando me pedires para consertar a sua casa-de-banho.

      – Oh sim. – exclamou Elisa sorrindo. – Eu lembro-me muito bem de como as suas casa-de-banho funcionam. Uma experiência verdadeiramente inesquecível!

      Todos os quatro começaram a dar gargalhadas ao final das quais Petri tirou o capacete das mãos de Azakis e disse:

      – Espere, sua ingrata coisa velha. Primeiro, preciso alterar uma configuração. O sistema foi programado para nos ligar na pobre e velha Theos e não acho que alguém vá responder de lá agora.

      O extraterrestre mexeu um pouco com os controlos do portátil, então, quando ficou satisfeito com o seu trabalho, passou de volta para o seu companheiro dizendo:

      – Tenta agora. Espero que a minha memória não tenha me traído, e eu tenha sido capaz de configurá-lo para conectá-lo à pessoa certa.

      Azakis não duvidou da memória do seu amigo nem por um momento e colocou o capacete. Ele apertou o botão de partida e esperou pacientemente. Quase um minuto se passou antes que a imagem tridimensional da face óssea da sua linha direta para os Anciães fosse projetada diretamente na retina dos seus olhos cansados.

      – Azakis, que bom ver-te. – disse o seu contato de cabelos brancos, erguendo o braço direito em saudação. – De onde nos está a contactar? A sua foto parece um pouco estranha e bastante distorcida.

      – É uma longa história. – respondeu o extraterrestre. – Estou a usar um dispositivo improvisado para comunicação de longa distância.

      – Mas não estás na tua nave? Não me digas que ainda não te foste embora. Sabes que o teu limite de tempo para nos alcançar está quase a acabar agora, não é?

      – É deste assunto que queria falar-vos. – Ele fez uma breve pausa para tentar encontrar as palavras mais apropriadas e depois continuou dizendo:

      – Houve um contratempo ... A nossa nave espacial desapareceu.

      – Desapareceu? Como assim?

      – Explodiu. O sistema de autodestruição foi ativado, e nós apenas conseguimos sair em segurança a tempo, antes que tudo explodisse em milhares de pedaços.

      – Mas só se poderia ativar esse procedimento com o seu sistema de controlo remoto pessoal. Como algo assim poderia acontecer? – perguntou o Ancião atordoado.

      – Digamos que houve uma série de eventos específicos e eu devo ter ficado distraído e perdido isso.

      – E outra pessoa encontrou e ativou-o?

      – Ainda não conseguimos determinar o que realmente aconteceu, mas essa é uma possibilidade distinta.

      – E agora? Como planeias voltar para aqui?

      – É exatamente por isso que СКАЧАТЬ