Eternamente Meu Duque. Dawn Brower
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Название: Eternamente Meu Duque

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

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isbn: 9788893987790

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СКАЧАТЬ toda sua força de vontade para não responder a isso. Não, não criara diabinhas. Delilah era inteligente demais para seguir os esquemas de sua mãe. Ela finalmente poupou o suficiente para fugir e nunca olhar para trás. Levara muito mais tempo do que gostaria, mas poderia viajar para a França ou para a América, não importava onde contanto que, onde quer que acabasse,  sua mãe não estivesse à vista.

      – Sinto muito – disse Mirabella e olhou para os pés. – Eu não sei o que aconteceu comigo.

      Sua normalmente doce irmã reagiu aos comentários maliciosos de Delilah quando visitaram a propriedade do duque. Delilah não a culpava por isso, mas a mãe delas sim. Lady Penelope queria que uma de suas filhas fizesse um casamento vantajoso, mas até Mirabella tinha seus limites. – Não se desculpe – ela disse à irmã. – Você não fez nada errado.

      – Ela está correta – sua mãe concordou, olhando para Delilah. – Foi tudo você, não foi, querida filha? – Penelope avançou. – E será você quem pagará o preço pelo seu desafio. Já tive o suficiente de sua desobediência. – Ela inclinou os lábios para cima em um desdém aterrorizante. – Eu sei exatamente como você vai recompensar a mim e sua irmã.

      Delilah quase teve medo de perguntar. – Como? –  O que mais sua mãe poderia fazer com ela? Ela tornara sua vida miserável pelo tempo que conseguia se lembrar.

      – O barão Felton manifestou interesse em você – sua mãe começou. – Eu o dispensei porque tinha mais esperanças para você, mas, neste momento, não tenho muita escolha. Escreverei para ele e lhe direi que está em êxtase ante a perspectiva de ser sua esposa. – A alegria na voz de sua mãe era nauseante.

      Delilah teve que resistir ao desejo de fazer algo irreparável como dar um tapa na mãe. Seria satisfatório no momento, mas não ajudaria sua causa. Seria melhor tentar argumentar com ela.

      O barão era velho, careca e cheirava mal. Ele tinha manchas cinzentas no rosto que o faziam parecer doente. Ela o evitava sempre que ele se aproximava, e sua mãe esperava que ela se casasse com ele? Isso não aconteceria. Ela preferiria se casar com qualquer um, exceto o barão Felton. – Mas, mãe…

      – Não – sua mãe a interrompeu. – Você não vai me convencer a tomar outro caminho. Essa é sua punição. Vai nos salvar e vai aprender o seu lugar. – Ela colocou a mão no queixo de Delilah e a fez encontrar seu olhar. – Não tenha medo, filha. Ele é velho e não viverá o suficiente para ser um incômodo. Poderia ser muito pior.

      Delilah entendeu o significado oculto em suas palavras. Penelope iria ajudá-la no caminho dele até o túmulo, mas não antes de ele deitar-se com Delilah. Ela não poderia ter ninguém contestando o casamento. O dinheiro era mais importante que a virtude da filha. Ela deixaria sua mãe fazer o que queria, ou pelo menos permitiria que ela pensasse que sim. – Sim, mãe. – Assim que a atenção de sua mãe estivesse em outro lugar, Delilah sumiria.

      – Essa é a minha boa filha. – Penelope sorriu e cantarolou quando saiu do quarto. Sem dúvida, para escrever essa carta.

      – Delilah… – Sua irmã se irritou. Mirabella andou pela sala, ansiosamente balançando a cabeça a cada passo que dava. Ela não gostava de confronto e provavelmente estava preocupada com o bem-estar de Delilah.

      – Não se preocupe comigo – ela assegurou a Mirabella. Não queria que sua irmã tivesse ideias desagradáveis em sua cabeça. Ou sobre o que poderia acontecer a Delilah se ela se casasse com o barão Felton ou poderia considerar substituir Delilah no casamento. Nenhuma delas cairia nessa armadilha particular. – Eu não vou me casar com o barão, e você também não. Está na hora de irmos.

      – Eu não posso… – Ela torceu as mãos em nervosismo. – Mãe…

      – Não dá a mínima para nenhuma de nós. Por favor, venha comigo. –  Ela tinha que fazer sua irmã perceber que ficar em qualquer lugar perto de sua mãe era prejudicial à sua existência. Lady Penelope nunca teve seus melhores interesses no coração. Havia apenas uma pessoa com quem ela se importava… ela mesma.

      Sua irmã balançou a cabeça. – Não, eu entendo que você precise ir, mas não posso. Eu não sou corajosa como você. –  Ela mordiscou o lábio inferior e uma lágrima escorregou de seu olho. O estresse de ir embora estava começando a alcançá-la.

      Delilah suspirou. Mirabella escolheu a hora errada para se tornar obstinada. Era um dos piores traços de sua irmã. Ela geralmente era doce e dócil, mas de vez em quando, desenvolvia uma vontade que a tornava intratável. Ela queria fazer sua irmã ir com ela, mas percebeu há muito tempo que não podia, quando ela ficava assim. Doía a Delilah no imaginar sua irmã sozinha com a mãe. Lady Penelope faria a vida de Mirabella miserável. Se apenas sua irmã não estivesse sendo tão teimosa.

      – Quando eu encontrar um lugar seguro, vou escrever para você. Se mudar de ideia, sempre poderá vir até mim. Entendido? – Delilah pôde não ser capaz de convencê-la a ir, mas poderia dar-lhe algo para ter esperança durante os tempos sombrios. Lady Penelope se tornaria mais difícil do que o habitual quando descobrisse que Delilah fugiu. Mirabella precisaria dessa âncora para sobreviver à ira iminente de sua mãe.

      Sua irmã assentiu. – Por favor, se cuide.

      – Sempre – disse ela. Delilah abraçou a irmã e saiu do quarto. Ela tinha que pegar sua pequena valise e os fundos que esteve guardando, e então iria embora. Não demorou muito para pegá-los em seu quarto. Ela saiu na ponta dos pés da casa e correu pela floresta até chegar à estrada. Lágrimas caíram pelo rosto dela, não tinha medo por si mesma ou do que poderia acontecer com ela em sua nova vida. Não importava o que fizesse, ela sempre se preocuparia com Mirabella, e não seria capaz de aceitar plenamente seu futuro até encontrar uma maneira de extrair sua irmã das garras de sua mãe. Um dia, Mirabella veria a razão. Naquele dia, ela ajudaria sua irmã em sua própria fuga.

      Ela continuou descendo a estrada, mantendo a cabeça erguida. Delilah enxugou as lágrimas e respirou fundo. O tempo para chorar terminara, e ela seria forte. Nada iria impedi-la de ir pelo caminho que escolheu. Quando chegasse à cidade, compraria passagem até o próximo porto. Logo, ela estaria longe de sua mãe e finalmente, teria a liberdade que ansiava por tanto tempo.

      CAPÍTULO DOIS

      A aldeia de Longtown não tinha muito a oferecer, mas havia uma estalagem e um lugar para Marrok deixar seu cavalo. Ele ficaria e permitiria que o cavalo descansasse antes de seguir para a cabana de caça em Kirtlebridge. Quando chegou ao estábulo, deslizou do cavalo e entregou as rédeas para o cavalariço. – Garanta que ele esteja bem cuidado e haverá um xelim extra para você quando eu ir. – Ele pegou sua pequena valise antes que esquecesse e a deixasse para trás.

      – Sim, meu senhor.

      Marrok não o corrigiu. Tecnicamente, com a morte de seu pai, ele era agora um duque e a maneira correta de se dirigir a ele deveria ter sido Sua Graça. Uma vez que ele aceitasse totalmente sua posição, teria mais do que queria lidar. Enquanto estava em sua pequena licença,  planejava ficar o mais anônimo possível. Ele acenou para o cavalariço e se virou para deixar o homem com seu dever.

      A estalagem não estava localizada depois dos estábulos, mas era uma caminhada curta, e Marrok precisava esticar um pouco as pernas, de qualquer maneira. Ele estava tomando seu tempo e descansando seu cavalo tão frequentemente quanto possível. Kirtlebridge ficava a uma semana de viagem de onde tinha СКАЧАТЬ