Название: Infinitamente Meu Marquês.
Автор: Dawn Brower
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Современная зарубежная литература
isbn: 9788893987332
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No momento que herdou o título de Marquês de Cinderbury, tinha construído uma fortuna na indústria de navegação, e estava procurando mais para investir. Ele tentou lutar pela tutela de sua prima, Estella, mas falhou. Sem o apoio adequado, ele não tivera uma chance, e o duque de Wolfton tinha mais poder do que ele na época. Ele tinha vinte e um anos, e Estella não mais do que uma menina de quinze anos. Sete anos depois, ele tinha dinheiro, prestígio e mais poder do que seu avô. Ninguém iria atrapalhar, mas não significava nada, agora que sua prima não precisava mais dele. Ela encontrou uma maneira de sair do inferno sozinha e também de alguma forma encontrou o amor. Ele devia a ela pelo menos uma visita e oferecer sua ajuda, se ela precisasse no futuro.
– Bem, Octavius, acho que é hora de encarar Estella. Espero que ela não me odeie pelo meu fracasso em protegê-la.
Ele instigou o cavalo para um galope e percorreu a distância restante para o castelo. Quando chegou à entrada, diminuiu a velocidade e depois parou. Deu um tapinha na cabeça de Octavius e depois desmontou do cavalo. A porta se abriu e um cavalheiro mais velho saiu.
– Posso ajudá-lo? – Ele perguntou.
– Estou aqui para ver Lady Warwick – respondeu Ryan. Ele levantou as rédeas de Octavius para o homem ver. – Vou precisar que minha montaria seja cuidada.
Ele quase riu do olhar completo de perplexidade que cruzou o rosto do velho. Eles não recebiam muitos visitantes no Castelo de Manchester? Ele não parecia particularmente acolhedor…
– Vou mandar um lacaio levá-lo para você – ele finalmente respondeu. – Dê-me apenas um momento.
Ele voltou para dentro do castelo, fechando a porta atrás dele. Ryan balançou a cabeça, perplexo com suas ações. Pelo menos, não planejava ficar muito tempo no castelo. Não mais do que uma noite ‒ duas, no máximo, e ele estaria a caminho de sua propriedade. Tinha coisas a fazer lá e não podia se dar ao luxo de ficar mais tempo do que isso. Depois de vários momentos, a porta se abriu novamente, mas não foi o velho que saiu. Uma mulher com madeixas meia-noite, maçãs do rosto salientes, lábios cor-de-rosa exuberantes e o rosto mais lindo que já vira. Ele não sabia quem era, mas queria descobrir.
Ela parou, surpresa ao vê-lo, mas se recuperou rapidamente.
– É normal esperar do lado de fora com um cavalo, nesse castelo?
– Eu não sei – respondeu ele. Onde estava aquele velho? – Esta é a primeira vez que eu visito o castelo. – E esperançosamente, a última… Ele não deveria ter nenhum motivo para visitar novamente.
A lady sorriu, e isso quase lhe tirou o fôlego. Ele piscou várias vezes e recuperou o controle de seus sentidos. A última coisa que queria era agir estupidamente devido à beleza de uma mulher. Seu pai fizera uma coisa dessas e se casara com lady Penelope. Beleza não poderia ser confiável. Ela deu alguns passos para frente e parou na frente de Octavius. – Ele é um cavalo tão bonito. – A dama começou a acariciar o pescoço de Octavius quase amorosamente, e Ryan se viu com ciúmes de seu próprio cavalo. Havia algo seriamente errado com ele.
– Ele está gostando descaradamente de sua atenção. – Ryan olhou para a mão dela enquanto ela acariciava seu cavalo. – Se continuar fazendo isso, ele se tornará mimado.
– Você não lhe dá atenção suficiente se minhas tentativas escassas conseguem tais resultados. – Sua voz era quase melódica e encantadora. Ela olhou para cima e sorriu para ele novamente. Foi como um soco no coração, e ele levantou a mão para esfregar a dor. – Talvez você deva acariciá-lo com mais frequência.
– Vou levar isso em consideração.
A porta se abriu, tirando-o de seus pensamentos sentimentais. Isso serviu como um lembrete de que ele nunca quis se ligar a uma mulher. Havia uma dama com quem se preocupava, e era sua prima Estella. Um homem diferente saiu e caminhou até eles. – Olá, meu senhor – ele cumprimentou. – Minha dama.
– Você está aqui para levar meu cavalo para o estábulo?
– Estou, Lord Cinderbury – respondeu ele. – Sua prima está lá dentro esperando por você. Eu ia lhe dizer para encontrá-la na sala de estar.
Ele deveria vagar pelo castelo e torcer para encontrar a sala certa? Ninguém ia levá-lo até lá. A equipe era ridiculamente rude e inexperiente. Ele nunca tinha visto nada parecido com eles e não tinha certeza de como se sentia sobre a coisa toda. O homem pegou seu cavalo e começou a andar no que Ryan assumiu ser a direção do estábulo. Ele franziu a testa enquanto olhava para o homem que conduzia seu cavalo. Octavius ficaria bem, mas tudo tinha sido tão estranho desde que chegara.
– Ele se dirigiu a você como Lord Cinderbury? – A dama perguntou. Ele se virou para ela e respondeu.
– Sim, sou eu.
– Eu entendo. – Ela mordiscou o lábio inferior. Seus olhos foram imediatamente atraídos para a ação. Ele estava desenvolvendo um problema sério, onde a dama. Ryan tinha estado dolorosamente consciente dela desde o momento em que saiu do castelo, mas ele esperava que ela fosse embora e a sensação dentro dele fosse uma mera ilusão.
– Então, você é o primo de Estella? Sou Lady Annalise Palmer, sua meia-irmã.
Ah… Ele sabia que não deveria confiar nela. Um rostinho bonito escondia uma enganação muito bem. Ela estava relacionada com o tirano que abusou de Estella. Os músculos de sua mandíbula tensionaram enquanto ele lutava pelo controle. Ryan não queria acreditar no pior dela. No entanto, ele também não podia confiar totalmente. – Ah, então por que você está aqui? Seu pai não iria desaprovar você passar algum tempo na companhia de Estella? Não vai manchar sua reputação intocada? – Ele nunca teve a chance de conhecer o homem com quem sua tia tinha escolhido se casar. A única informação que teve sobre o duque ou sua família era a reputação, e nada disso tinha sido bom.
Ela recuou como se ele tivesse lhe dado um tapa. As palavras poderiam ser armas e Ryan aprendeu essa lição bastante bem quando menino. Sua madrasta jogara farpas nele com mais frequência do que se lembrava. Ele se acostumou a elas quando um menino não deveria fazê-lo. Alguns dias, odiava seu pai por ter se deixado cegar pela beleza de Lady Penelope e deixá-lo sozinho em seus cuidados. No fundo, ele sabia que seu pai não queria morrer, mas a tristeza e a dor não eram razoáveis. Ele não o culpava completamente, mas uma pequena parte dele sempre o faria. As escolhas de seu pai haviam deixado Ryan no inferno. Por isso, tinha muita dificuldade em perdoá-lo.
– Meu pai tem seus defeitos, e sim, eu percebo que eles são numerosos, mas ele ainda é meu pai.
– E você o ama? – Ele terminou a frase para ela. Ryan não era tão delirante sobre sua própria família. Havia um deles que merecia sua devoção. – Ou algo assim?
– Eu não iria tão longe – ela respondeu, surpreendendo-o. – Mas houve momentos em que eu o tolerava.
Ryan não conseguiu parar a gargalhada que saiu dele. Ele estava começando a gostar de Lady Annalise, e isso não podia ser um bom sinal. Tinha que haver algo СКАЧАТЬ