Um Conde Infame A Menos. Dawn Brower
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Название: Um Conde Infame A Menos

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Историческая литература

Серия:

isbn: 9788835400646

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СКАЧАТЬ assentiu e pegou uma garrafa próxima, onde encheu três copos e depois entregou um a Asthey. Ele voltou e pegou os outros dois copos e levou um até Gregory.

      – Prometo me comportar – disse ele ao amigo. Gregory levantou o copo e o segurou alto. – Um brinde ao futuro herdeiro de Harrington.

      – Você não sabe se será um menino – disse Harrington.

      – De qualquer forma, são boas notícias, e devemos comemorar.

      Todos mantiveram a bebida para cima e brindaram ao nascimento do primeiro filho de lorde e lady Harrington. Gregory tomou um gole de conhaque, queimou muito bem quando deslizou por sua garganta. Harrington e Asthey se afastaram para o lado da sala e estavam conversando profundamente. Ele realmente não se importava em discernir o que estavam falando. Ele se encostou na parede e continuou a beber seu conhaque. Era a atitude mais segura, considerando como quase perdeu o controle de seu temperamento novamente.

      Ele precisava trabalhar mais para manter o controle. Gregory odiava o quão fácil era para ele ceder à sua raiva mal controlada. Ele olhou ao redor da sala, Samantha e lady Marian estavam com a cabeça baixa discutindo algo, e ele rezou para que sua irmã estivesse recebendo um sermão que realmente a fizesse pensar.

      Lady Kaitlin estava sentada sozinha em uma cadeira perto das outras duas damas. Ela não falava e nem tomava o seu chá. Gregory estava intrigado, mas não reagiu. Ele poderia facilmente ir falar com ela, puni-la por ficar na sua frente à beira da raiva, mas ele não tinha o direito de fazer isso. Lady Kaitlin não tinha relação com ele e ele certamente não queria cortejá-la. Ele seria a última pessoa a cortejar uma dama, e definitivamente não seria uma tão benevolente quanto lady Kaitlin Evans. Ela merecia alguém muito melhor do que pessoas como ele. Então ficou onde estava e se resignou a ter uma vida longa e solitária.

      CAPÍTULO TRÊS

      Havia alguns poucos eventos sociais restantes para a temporada. Claro, haveria algumas festas em alguma casa de verão para participar, mas, na maior parte do tempo, Kaitlin estaria livre das obrigações. Ainda assim, não tinha tanta certeza de que seria bom para ela. Quando deixada sozinha, ela costumava ficar reclusa e, sem Marian ou Samantha para incentivá-la a explorar o mundo exterior, Kaitlin duvidava que deixaria a casa. Seu coração disparou e seu estômago acelerou com a própria ideia de socializar. Se ela quisesse ter alguma chance de encontrar um marido, precisava encontrar uma maneira de superar sua ansiedade.

      – O que a deixou perdida em pensamentos? – perguntou sua criada com um forte sotaque escocês. Mollie estava torcendo o cabelo de Kaitlin em um coque elaborado. Logo ela teria que ir para o baile de final de temporada de Loxton.

      – Não é nada – disse ela com indiferença, enquanto se olhava suavemente no espelho.

      Kaitlin costumava falar com a criada de uma maneira menos formal. Ela contava com Mollie para ajudar a vesti-la e se apresentar da melhor maneira possível. De certa forma, Mollie era sua melhor amiga. Sim, Kaitlin era próxima de Samantha e Marian e podia contar a elas qualquer coisa, mas às vezes se sentia sozinha. Elas não estavam com ela tanto quanto Mollie. Kaitlin confiava na criada há muito tempo.

      – Talvez devêssemos fazer algo mais com meu cabelo.

      – Como o que?

      Ela engoliu em seco. Kaitlin não sabia por que era tão difícil expressar o que realmente queria. Se ela estivesse incerta, era ainda pior.

      – O pente de pérola da minha mãe ou o diadema de safira.

      – O diadema combinaria com seus olhos e realçaria seu vestido, – disse Mollie, pensativa. – Vou pegá-lo e fixá-lo com cuidado no seu cabelo. – Ela terminou de prender as mechas loiras de Kaitlin no lugar e depois foi buscar a joia. Ela a trouxe de volta e a colocou sobre os cabelos, para que parecesse uma coroa de cerúleo brilhando em seus cabelos dourados. – Pronto – disse Mollie. – Você está simplesmente linda, minha senhora. Levante-se agora e nós vamos colocar o seu vestido.

      Kaitlin fez o que foi pedido enquanto Mollie pegava seu vestido índigo. Era um dos vestidos favoritos de Kaitlin. Era uma seda de azul profundo sobreposta a marfim no centro e enfeitada com fitas pratas e pequenas pérolas ao longo do corpete. Ela pisou dentro do vestido e depois Mollie puxou-o sobre a chemise. Kaitlin enfiou os braços nas mangas curtas e com babados. Mollie apertou todos os pequenos botões e amarrou a fita de seda na borda superior do corpete em um laço ondulado nas costas.

      – Aí está, você está pronta. Tudo o que precisa fazer é calçar os sapatos de dança e encontrar Lady Marian no saguão.

      Sua prima agia como acompanhante agora que era considerada uma matrona. Elas não precisavam de mais ninguém para acompanhá-las, mas lorde Harrington frequentemente participava dos eventos que Marian escolhia. Eles não gostavam de se separar, e Kaitlin achava esse hábito doce. Talvez um dia, ela encontrasse alguém para amá-la também.

      Ela foi até a cadeira do outro lado da sala onde estavam os sapatos. Kaitlin levantou a borda do vestido e deslizou o pé esquerdo no primeiro sapato e repetiu a ação com o outro pé.

      – Obrigada, Mollie – disse ela. – Aproveite sua noite. Vejo você quando voltar para casa.

      – Divirta-se, minha senhora – disse ela. – Tente dançar. Uma moça bonita não deve passar a noite inteira no canto.

      – Não farei promessas. – Kaitlin respondeu solenemente.

      Ela raramente dançava e passava mais tempo sentada no canto assistindo do que gostava de admitir. Mollie a ouvia lamentar seu destino e odiava que Kaitlin não tentasse ser mais social. Não era da natureza dela ser o diamante que se destacava entre todas as outras damas presentes. Ninguém a notava, e na maioria das vezes, ela estava bem com isso. Às vezes, no entanto, desejava que um dos cavalheiros olhasse para ela e se arriscasse. Mesmo quando ela não era corajosa o suficiente para fazer isso sozinha.

      – Um dia você conhecerá um homem que a vê como a bela e gentil senhora que você é, e ele se verá incapaz de desviar o olhar novamente.

      – Talvez. – Kaitlin duvidou. – Esse dia talvez nunca chegue, e terei que aceitar que devo ficar sozinha. – Machucava admitir isso e ainda mais dizer em voz alta. – Meu irmão se casará um dia e eu serei uma tia solteirona maravilhosa.

      – Bobagem. – Mollie franze os lábios em desagrado e balança a cabeça em desafio. – Você merece mais do que isso. Não que você não será uma tia adorável com os filhos de lorde Frossly, mas precisa de crianças suas.

      Kaitlin suspirou. Ela adoraria ter uma família para si, mas isso seria difícil se ela não conseguisse sair das sombras e encontrasse um cavalheiro para se casar. Chamar a atenção de um cavalheiro era muito difícil, e ela falhava toda vez que tentava.

      – Confie em mim, é melhor assim. Este cavalheiro mítico não existe. – Ela se encaminhou para a porta. – Agora, eu realmente devo ir. Marian estará aqui em breve e não quero deixá-la esperando.

      – Tudo bem – disse Mollie, sua voz indicando que estava chateada com ela. – Mas acredito que você encontrará o amor. Uma vez que se abrir para isso, ele o encontrará. O problema é que você é incapaz de se imaginar apaixonada ou de um cavalheiro amando você.

      Kaitlin não se deu ao trabalho de responder a isso. Ela temia que sua criada estivesse muito correta. Se ela se permitisse sonhar com o amor ‒ e um belo cavalheiro disposto a dar-lhe o coração enquanto ele roubava СКАЧАТЬ