Voltas No Tempo. Guido Pagliarino
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Название: Voltas No Tempo

Автор: Guido Pagliarino

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Научная фантастика

Серия:

isbn: 9788893987080

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СКАЧАТЬ também este um membro-chave do gabinete, o da Aeronáutica, o General Italo Balbo, e tinha-o convidado, sozinho, para às 16 horas; ele sabia bem que, sendo aquele homem um fascista da primeiríssima hora e um dos quatro líderes na liderança da Marcha até Roma, os chamados Quadrúnviros da Revolução, e antes de tudo sendo absolutamente convencido de seu próprio valor, nunca jamais teria Balbo se apresentado humildemente e até mesmo em um ritmo de corrida, sempre pronto como era, aliás, a criticar na cara o Duce, talvez acrescentando alguma insolência. Por outro lado, ele gozava de um enorme prestígio no país, competindo em popularidade com o próprio Mussolini. Ele foi um dos pouquíssimos na arena política a utilizar a forma de tratamento você, a qual o Duce respondia, mas com aborrecimento: ele sentia grande inveja nos confrontos de Balbo, mesmo que a disfarçasse e não tinha feito nada na época para prejudicá-lo, mas reservando para si afastá-lo na primeira boa oportunidade: ele teria conseguido isso no final do mesmo 1933, promovendo-o ao mais alto dos graus aeronáuticos, Marechal do Ar, depois de haver-lhe dirigido altos elogios e, pouco depois, em 26 de novembro, fazendo-o nomear pelo rei governador rei da chamada Quarta Costa, a colônia italiana da Líbia, assim, de fato, exilando-o.

      Naquela mesma tarde de 15 de junho, depois de receber Balbo e dar-lhe ordens, o Duce tinha instruído a polícia política OVRA na pessoa do fiel Bocchini para supervisionar o trabalho do Gabinete que se estava constituindo e para relatar-lhe qualquer notícia acerca disso.

      Em tempo recorde absoluto, em cada capital provincial foi constituída, secretamente, uma específica "seção especial PE/33" do OVRA com a principal tarefa de alertar o Bocchini de quaisquer novos eventuais avistamentos de aeronaves desconhecidas, em quaisquer formas que elas se apresentassem, e de manter o interesse imediata e diretamente em flagrarem testemunhas não militares. Cada avistamento tinha que ser relatado através de um formulário concebido pelo próprio Bocchini, assinado PE/33. FZ. 4, cujo modelo tinha sido transmitido prontamente, com despacho especial, a todas as prefeituras italianas e de cada uma delas a todos os respectivos comandos das forças de segurança, bem como aos quarteis da Milícia locais; o mesmo modelo, destinado aos oficiais da Força Aérea, tinha sido enviado pelo escritório ministerial de Balbo a todos os comandos aéreos para que o entregassem aos respectivos departamentos. Mussolini também decidiu que qualquer relato sobre os avistamentos por parte de civis devesse passar pelo OVRA e deste devia ser enviado a ele pessoalmente e aos hierarcas Italo Balbo como Ministro da Aeronáutica e Gian Galeazzo Ciano como Diretor de Recepção da Assessoria de Imprensa, bem como à sede romana do gabinete PE/33.

      Mesmo Balbo, embora ele não fosse um estudioso, tinha sido cooptado no mesmo Gabinete, por sua determinação de promover a Força Aérea Real, sendo o seu lema: "Você tem que sublimar a paixão de voar, para tornar a Itália o país mais aviatório do mundo." Quanto aos membros científicos, no comando do PE/33 tinha sido colocado Guglielmo Marconi. No entanto, como ele estava em um cruzeiro ao redor do globo em seu próprio iate-laboratório Elettra – o nome era o mesmo de sua filha –, Mussolini tinha decidido que, por enquanto, o Gabinete seria liderado pelo astrônomo e matemático professor Gino Cecchini do Observatório Merate de Milão: nas intenções do Duce, apenas provisoriamente, no entanto, dada a impossibilidade ainda recorrente do Prêmio Nobel, ocupado em muitas outras pesquisas extensas, o senhor Cecchini permaneceria definitivamente responsável pelo PE/33. Os outros cientistas pertenciam às disciplinas de medicina, ciências naturais, físicas e matemáticas da Academia Real da Itália, além do Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, o conde e senador Luigi Cozza, que havia sido contratado no Gabinete como uma referência organizacional e membro de ligação com o Governo.

      Em primeiro lugar, tratava-se de uma questão de compreender o funcionamento da aeronave estrangeira, a fim de ser capaz de construir não só semelhantes, mas, com sorte, melhores, mantendo assim na Itália, "de modo formidável", nas palavras do Duce, o primado técnico aviatório, que, naqueles anos, tinha sido reconhecido no mundo e, com ele, a supremacia militar concreta no ar e a sujeição psicológica à Itália de todos os potenciais inimigos. O programa comportava a concentração das pesquisas, o mais rapidamente possível, num centro dotado de instalações de ponta, que havia sido denominado, prontamente, de Instituto Central Aeronáutico e que se pretendia criar fora de Roma, mas não longe da sede universitária do PE/33; foi logo identificado o lugar, o campo de aviação Barbieri em Montecelio, onde as instalações teriam surgido entre 1933 e 1935 e em torno do qual seria construída a nova cidade de Guidonia.

      Como aparecia a partir do segundo segmento do filme restaurado, nudistas alienígenas eram pessoas semelhantes a humanos, além de alguns consideráveis características:

      Tinham um rosto semelhante ao focinho de coalas terrestres, mas desprovidos de pelagem, e quatro dedos em cada mão como, por sua vez, quatro eram os dos esqueletos humanoides encontrados, e, por esta razão, a aritmética dessa espécie inteligente, como se deduziu das folhas com cálculos e como tinha sido possível verificar, após o decifração dos símbolos, graças às contagens da Dra. Raimonda Traversi, de 28 anos, matemática e estatística brilhante da equipe, era baseada em oito25: os antepassados desses coalas antropomórficos deve ter começado a fazer contas, no passado distante, em seus oito dedos, enquanto os humanos tinham começado a computar em seus dez, criando, diferentemente, uma aritmética decimal; outra diferença notável era uma bolsa marsupial na barriga das fêmeas: "espécies de mamíferos marsupiais placentários", decretou, com absoluta obviedade, o Major Dr. Aldo Gorgo, de 50 anos, magro e desengonçado, cirurgião militar de bordo e biólogo coordenador do grupo de ciência astrobiológica.

      Todos os achados mostravam que, no momento de seu desaparecimento, a civilização do planeta 2A Centauri26 tinha se encontrado na mesma situação científico-tecnológica que a Terra na primeira metade do século XX; no entanto, em uma primeira datação aproximativa dos vários artefatos e dos esqueletos, verificou-se que eles se encaixavam em uma idade contemporânea as anos terrestres entre 1650 e 1750 de modo que a civilização alienígena, no momento da sua extinção, tinha precedido de mais de dois séculos a do nosso planeta: de volta para casa, a datação teria sido repetida com instrumentos muito mais sofisticados do que aquele portátil fornecido para a cronoastronave 22, mas o resultado provavelmente não teria mudado muito.

      Havia um grande desejo entre os cientistas de descobrirem a causa do desaparecimento dessa raça inteligente. Em primeiro lugar, a gravação no disco de som recuperado poderia ter dado uma resposta, após a limpeza sonora e um trabalho de interpretação, não fácil, não obstante a ajuda dos robôs tradutores; e dois documentos de papel encontrados na mesma sala também poderiam ter beneficiado; mas este estudo e outros só podiam ter ocorrido depois de regressarem à Terra, na Universidade La Sapienza de Roma, em nome da qual a missão científica saltou para aquele planeta distante; e no momento da repatriação, tendo quase já passado o período, correspondente a um máximo de três meses terrestres a partir do momento da partida, pelo qual foi obrigado a retornar por uma lei do Parlamento dos Estados Confederados da Europa, a Lei do Cronocosmo.

      No final do jantar, a Comandante, a Major engenheira Margherita Ferraris, tinha comunicado sem preâmbulos aos oficiais e cientistas fora de serviço, todos sentados com ela em torno da grande mesa da cantina e reuniões: "Senhores, em breve vamos voltar para casa": Margherita era uma mulher esbelta, de 37 anos, solteira, de 1 metro e 85 cm, de altura, de cabelos negros e com um rosto cheio e gracioso: uma pessoa determinada e uma oficial absolutamente brilhante; graduou-se com as mais altas notas, uma dúzia de anos antes, em Engenharia Espacial na Universidade Politécnica de Turim e, tendo sido admitida por concurso, durante os últimos dois anos, também para a Academia Cronoastronáutica Europeia, coligada àquele e a outros politécnicos do continente, ela obteve o posto de tenente do Corpo junto com seu diploma; tenho iniciado no serviço, primeiramente foi designada como segundo oficial em um navio cronoastronáutico que carregava o número 9, quer dizer, o nono em ordem de construção, e anos mais tarde ela tinha ascendido a subcomandante do mesmo charuto СКАЧАТЬ