Todas As Mulheres Amam Coventry. Dawn Brower
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Название: Todas As Mulheres Amam Coventry

Автор: Dawn Brower

Издательство: Tektime S.r.l.s.

Жанр: Современная зарубежная литература

Серия:

isbn: 9788893988704

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СКАЧАТЬ se virou e deixou Charles sozinho no corredor em direção aos jardins dos fundos. Ele esperava encontrar Shelby ou pelo menos que Dashville o fizesse. O conde precisava de ajuda.

      Charles franziu a testa e depois começou a caminhar em direção à biblioteca. Ele manteve um ritmo calmo, embora devesse ter mais pressa de encontrar o conde. Ele simplesmente não estava tão interessado assim e não sabia o porquê. Geralmente, ficava em êxtase só de pensar em salvar um possível sócio de seu clube.

      Ele fora acometido por um pouco de tédio ultimamente e não conseguia se livrar disso. Algo não estava certo em sua vida, mas não sabia o quê, porém, não conseguia pensar nisso no momento. Charles deveria, pelo menos, tentar localizar Shelby. O corredor ainda estava silencioso e isso não era um bom presságio para encontrar o conde.

      Ele deu mais alguns passos e parou. Uma mulher estava perto da entrada da biblioteca. Charles não conseguiu identificar seus traços, mas sua silhueta era claramente feminina e também cheia de curvas. Talvez Shelby realmente tivesse uma tarefa e Charles o encontrasse na biblioteca. Ele realmente odiava interromper o prazer de um homem, mas não havia como evitar.

      Charles continuou em direção à biblioteca e seguiu a mulher para dentro. Ela não havia notado a sua presença e não parecia haver mais ninguém na sala. A luz da lua atravessando a janela iluminava suas feições, mas não o suficiente para ele também dar uma boa olhada nela. Ele queria vê-la e descobrir se era tão adorável quanto sugeria sua figura sombria.

      Uma coisa ele sabia: ela usava branco. Essa era geralmente uma cor reservada às debutantes, também conhecidas como inocentes. O que uma virgem estava fazendo encontrando Shelby em segredo? Ela acreditava que o conde se casaria com ela? Charles teria que corrigi-la dessa ideia.

      Ele se aproximou e disse: — Você está perdida?

      Ela estremeceu com a pergunta dele. Talvez não estivesse esperando alguém, afinal. Uma mulher que planeja encontrar um homem não se surpreenderia com o som de uma voz masculina.

      — Quem está aí? — Ela perguntou.

      Ela tinha um adorável sotaque escocês que causou arrepios na sua espinha. Não havia muitas mulheres da Escócia participando de bailes em Londres. Ele também não tinha ouvido falar de recém-chegadas. Não que ela tivesse acabado de chegar em Londres. Charles não acompanhava nenhuma das debutantes, ele geralmente apenas ouvia falar delas, querendo ou não.

      — Você não respondeu a minha pergunta — ele brincou. — Desviar uma pergunta com outra pergunta não é muito apropriado, minha querida.

      Ele foi até a lareira e passou os dedos pelo topo até localizar a caixa que continha os aparatos para começar o fogo. Então, se inclinou e deu início a isso. Fazia muito frio na sala e ele teve a sensação de que ficariam lá por um tempo, mas também, o fogo ajudaria a iluminar um pouco mais a sala e ele poderia dar uma olhada melhor na garota.

      — O que você está fazendo? — Ela perguntou.

      — Eu acho que um pouco de fogo vai melhorar as coisas, não acha?

      Ele não parou o que estava fazendo para olhá-la. Charles queria fogo, e então ele teria um aceso. Depois que terminasse, daria toda a sua atenção a ela.

      — Você sequer sabe o que está fazendo? — Ela veio para o lado dele e estava inclinando-se para criticar a sua técnica.

      Charles riu levemente. Ele meio que gostava dela. Ela não estava tentando se esconder diante dele ou capturar o seu interesse. Isso era bastante refrescante.

      — Já acendi alguns fogos na minha juventude. — Em mais de uma maneira. — Confie em mim, eu posso lidar com isso.

      — Algo me diz que você não está apenas se referindo a acender a lareira. — Ela deu um passo para trás. — Você não respondeu a minha pergunta anterior. Quem é você?

      Ele ficou de pé depois que o fogo estava queimando intensamente e colocou a caixa de volta no lugar. Charles virou-se para olhá-la e reclamar do seu comportamento rude, mas não conseguiu pronunciar uma palavra.

      O fogo a deixou absolutamente de tirar o fôlego. Seu cabelo vermelho escuro era como uma chama que estalava na luz e sua pele clara era deliciosa. Era quase um convite para que ele provasse, mas se conteve. Esses eram seus próprios desejos, não os dela, surgindo. Ele engoliu em seco e depois limpou a garganta. Seu pênis apertou em suas calças e ele rezou para que ela não percebesse.

      — Imagino que, por sua contínua deflexão, você não está perdida.

      — Não — ela concordou. — E imagino que sua maneira insistente de mudar o tópico da nossa conversa é a sua forma de evitar se apresentar. — Um sorriso suave se formou em seu rosto e a tornou ainda mais bonita. — Mas você não precisa se preocupar. Seu nome não importa para mim.

      — É mesmo? — Ele levantou uma sobrancelha. — Por que isso?

      Ela deu de ombros e foi se afastando dele, e indo até a janela. A jovem olhou para fora e para o céu escuro.

      — Porque eu não vou ficar em Londres. Não há nada aqui para mim. Quando minha irmã encontrar um marido, voltarei para casa e nunca mais retornarei.

      Isso quase soou como um desafio.

      — Você está mantendo distância para não ficar tentada a permanecer.

      Era algo que ele faria. Ela tinha um espírito semelhante ao seu, e ele respeitava isso, mesmo que discordasse. Uma mulher tão vibrante como ela não deveria se afastar do mundo.

      — Essa é uma maneira de perceber as coisas.

      Ela continuou olhando pela janela e aparentemente queria ignorá-lo. Isso incomodou Charles muito mais do que queria admitir.

      — Uma pequena conversa nunca machuca ninguém — ele começou. — Familiarizar-se comigo não garante que você ficará encantada por mim ou por Londres. Por que não arriscar e descobrir algo novo.

      — Prefiro não fazê-lo — disse ela. — Eu não sou do tipo que aposta. Riscos não são algo que levam a algum lugar bom, na minha experiência.

      Ela estava sendo muito esquiva e ele queria quebrar sua concha cuidadosamente construída. Se quisesse começar a conhecê-la, teria que fornecer as ferramentas para fazê-lo.

      — Você pode não querer me conhecer de verdade — ele começou, — mas acho que seremos melhores amigos. — Ele se curvou para ela. — Permita que eu me apresente. Sou o Conde de Coventry, mas você, minha querida, pode me chamar de Charles.

      Ela olhou por cima do ombro para ele. Seus lábios se separaram, mas nenhuma palavra saiu. Então, ela sorriu.

      — E estou atrasada para voltar ao baile, meu senhor. Não se incomode em me chamar por qualquer nome. Duvido que nos encontremos novamente.

      Com essas palavras, ela passou por ele e o deixou sozinho na biblioteca. Charles nunca esteve tão intrigado em sua vida. Ele descobriria o nome dela e eles se encontrariam novamente. Ele faria o seu melhor para garantir isso.

      CAPÍTULO TRÊS

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