Obcecada . Морган Райс
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Читать онлайн книгу Obcecada - Морган Райс страница 13

СКАЧАТЬ sabia que ele estava se esforçando o máximo possível para permanecer calmo e sob controle, mas ele estava tão esgotado quanto ela.

      "Não consigo senti-la," Caitlin gritou de volta. "Não agora."

      Caleb não disse nada, mas Caitlin viu que suas mãos apertaram o guidão com força suficiente para fazer os nós dos dedos ficarem brancos.

      A moto voou em diante, aumentando gradualmente a distância entre eles e os carros da polícia.

      A estrada era de uma trilha estreita. Começou a subir uma colina. Logo havia uma queda acentuada de um lado e um penhasco no outro. Sentindo-se enjoada, Caitlin abaixou-se atrás das costas de Caleb para se se proteger. O vento dançava através de seu cabelo.

      Foi então que ela sentiu algo vibrar no bolso. Certamente não podia ser seu telefone celular. Mas quando Caitlin alcançou dentro do bolso, ela descobriu que seu telefone celular tinha, de fato, sobrevivido ao mergulho no oceano. Ela não tinha sinal antes, mas, agora, de repente, seu celular estava de volta à vida, mostrando-lhe que ela tinha uma mensagem de voz.

      Caitlin discou o número de seu correio de voz e ouviu a voz apressada de Aidan do outro lado.

      "Caitlin," disse ele. "Onde está você? Você precisa retornar esta ligação agora."

      A mensagem terminou. Era isso. Ela teclou o botão de discar novamente - mas o sinal estava perdido.

      "Droga!" Ela berrou.

      "O que foi?" Caleb falou, por cima do ombro.

      "Nós precisamos encostar," Caitlin respondeu, percebendo ao olhar para seu aparelho que a bateria estava em apenas um por cento.

      "Eu não parar," Caleb respondeu. "A polícia está bem atrás de nós. Temos que dar o fora deste lugar primeiro."

      Foi quando Caitlin notou uma caverna na lateral do penhasco.

      "Ali!" Ela berrou.

      Caleb agiu rapidamente, girou o guidão da moto com uma precisão de especialista para que ele desviasse e derrapasse na caverna, levantando poeira antes de desviar de um impasse.

      Assim que eles pararam, Caleb se virou para sua esposa. "Você consegue sentir Scarlet?"

      "Não," respondeu Caitlin. "Meu telefone voltou. Preciso ligar para Aidan."

      Neste momento os carros da polícia que estavam atrás deles passaram reto pela pequena caverna onde Caitlin e Caleb estavam escondidos.

      Caitlin pegou o celular e digitou o número de Aidan, rezando para que a bateria aguentasse. Ele respondeu no terceiro toque.

      "Você demorou muito," disse ele.

      "Eu estava um pouco ocupada," Caitlin respondeu, pensando na viagem de avião e no salto no oceano. "Então o que foi que você precisava me falar?"

      Caitlin ouviu o som da voz de Aidan no outro lado do telefone enquanto ele embaralhava e vasculhava livros e papéis. Ela sentiu sua frustração crescer.

      "Você pode, por favor, se apressar?" Caitlin disse rispidamente. "Minha bateria está acabando."

      "Ah, sim," disse ele, por fim.

      "O quê?" Caitlin exigiu. "Diga-me!"

      "Diga-me o cântico novamente. Diga-me o poema da cura."

      Caitlin se atrapalhou com seu bolso e tirou as notas que tinha feito ao estudar o livro. Mas elas estavam encharcadas e a tinta tinha escorrido. Ela fechou os olhos e tentou visualizar a página que ela tinha lido. As palavras começaram a aparecer em sua mente.

      "Eu sou o mar, o céu e areia,

      Eu sou o pólen ao vento.

      Eu sou o horizonte, a saúde, a urze na colina.

      Sou gelo,

      Sou nada,

      Estou extinto."

      ____Caitlin Abriu os olhos e as palavras desapareceram de sua mente. Aidan ficou em silêncio por um longo momento.

      Caitlin queria gritar para que ele se apressasse.

      "Caitlin!" disse por fim. "Já entendi. Entendi!"

      "Conte-me," Caitlin respondeu apressadamente, sentindo seu coração disparar.

      "Nós fomos tão tolos! Não é um cântico afinal de contas."

      Caitlin franziu a testa.

      "O que você quer dizer?" Como é que pode não ser um cântico? Eu não entendo. "

      "Quero dizer que este poema não é a cura," Aidan respondeu, atropelando suas palavras em sua excitação. "É uma pista para a cura!”

      Caitlin podia sentir seu coração batendo com antecipação.

      "Então qual é a pista?" Ela perguntou.

      "Caitlin! Pense bem. É um enigma. São instruções. Ele está dizendo a você para ir a algum lugar."

      Caitlin sentiu o sangue fugir de seu rosto enquanto ela repassava as palavras em sua mente.

      "Eu sou o mar, o céu e areia," repetiu em voz baixa. Então, de repente, uma ideia lhe veio. "Não. Você não quer dizer -"

      "Sim," respondeu Aidan. "S. P. H. I. N. X."___

      "A cidade vampiro," Caitlin sussurrou baixinho.

      Mas é claro. Antes de Scarlet haver desaparecido no caminho perigoso, Caitlin estava tentando encontrar a cura, encontrar uma maneira de fazer sua filha vampiro voltar a ser um ser humano. Ela pensava que as palavras na página deveriam ser lidas para Scarlet para curá-la, que o que ela tinha encontrado fosse a cura. Mas não. O que ela tinha encontrado eram instruções que iriam levá-la até a cura. Caitlin tinha deixado sua angústia inata de mãe substituir o pensamento lógico e sensato que ela precisava ter agora, o que a teria ajudado a perceber que aquele enigma não era a cura - mas um mapa.

      "Obrigada, Aidan," ela disse apressadamente.

      Seu telefone ficou mudo.

      Caitlin olhou para o rosto expectante de Caleb.

      "E então?" Ele questionou.

      "Sei para onde temos que ir," Caitlin respondeu, sentindo uma pontada de esperança, pela primeira vez em um longo tempo.

      Caleb levantou uma sobrancelha e olhou para sua esposa.

      "Onde?" Ele questionou.

      Caitlin sorriu.

      "Nós vamos para o Egito."

      CAPÍTULO OITO

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