Abatidos . Блейк Пирс
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СКАЧАТЬ sabemos onde se encontra o Sargento Worthing, senhor.”

      Adams mal conseguia acreditar no que ouvia.

      “O que quer dizer com não sabem?” Perguntou.

      “Ele não apareceu na formação, senhor.”

      Adams mostrou-se exasperado.

      Não parecia coisa atribuível ao Sargento Clifford Worthing. Na verdade, Worthing era um dos sargentos de instrução mais úteis a Adams. Era um apologista da velha escola. Várias vezes ia ao gabinete de Adams queixar-se de como certas regras o frustravam.

      Ainda assim, Adams sabia que Worthing contornava as regras o máximo que podia. Às vezes os recrutas queixavam-se do seu rigor e abusos verbais mas essas queixas agradavam a Adams.

      Mas onde estava Worthing?

      Adams passou pelos recrutas dirigindo-se à caserna onde passou pelas filas de camas até chegar ao gabinete de Worthing.

      Bateu à porta asperamente.

      “Worthing, está aí?”

      Ninguém respondeu.

      “Worthing, sou o seu Comandante e se está aí, espero bem que me responda.”

      Mais uma vez não sobreveio qualquer resposta.

      Adams virou a maçaneta e abriu a porta.

      O gabinete está imaculadamente organizado – e ninguém se encontrava no seu interior.

      Onde se meteu ele? Perguntou-se Adams.

      Será que Worthing tinha aparecido na base naquela manhã?

      Então Adams reparou no sinal de PROIBIDO FUMAR na parede do gabinete.

      Lembrou-se que o Sargento Worthing era fumador.

      Será que o instrutor tinha feito uma pausa para fumar?

      “Não, não pode ser,” Pensou Adams em voz alta.

      Não fazia sentido.

      Ainda assim, Adams saiu do gabinete e dirigiu-se para a porta traseira da caserna.

      Abriu a porta e fixou a luz ténue da manhã.

      Não teve que olhar durante muito tempo ou com muita atenção.

      O Sargento Worthing estava agachado de costas contra a parede da caserna com um cigarro apagado a pender-lhe da boca.

      “Worthing, mas que raio…?” Disse Adams.

      Depois recuou perante o que viu.

      Ao nível dos olhos de Adams estava uma grande mancha húmida e negra na parede.

      Daquela mancha, um rasto contínuo desembocava no local onde Worthing estava agachado.

      Depois Adams viu o buraco negro no meio da testa de Worthing.

      Era uma ferida de bala.

      A ferida de entrada era pequena, mas a ferida de saída tinha-lhe arrancado grande parte do crânio. O homem tinha sido morto enquanto fumava um cigarro. O tiro fora tãio limpo que o sargento de instrução morrera instantaneamente. Até o cigarro permanecera intocado na sua boca.

      “Jesus Cristo,” Murmurou Adams. “Não outra vez.”

      Olhou à sua volta. Um grande campo vazio estendia-se atrás da caserna. O tiro tinha sido disparado a grande distância. Tal significava que tinha sido disparado por um atirador habilidoso.

      Adams abanou a cabeça, descrente.

      A sua vida, sabia-o bem, ia complicar-se.

      CAPÍTULO UM

      Riley Paige estava a olhar por uma das janelas da sua casa. Estava um lindo dia de primavera, um dia ideal com pássaros a cantar e flores a florir. O ar exalava um odor fresco. Mas mesmo assim, a escuridão espreitava.

      Riley tinha a estranha sensação de que toda aquela beleza era de alguma forma terrivelmente frágil.

      Por isso mantinha as mãos quietas como se estivesse numa loja repleta de porcelanas delicadas e bastasse um simples movimento para partir algo encantador e caro. Ou talvez fosse porque aquela tarde perfeita lhe parecesse uma ilusão que desapareceria mal lhe tocasse apenas para revelar…

      O quê? Interrogou-se Riley.

      A escuridão de um mundo cheio de dor e terror e mal?

      Ou a escuridão que se insinuava dentro da sua própria mente – a escuridão de demasiados pensamentos e segredos feios?

      Uma voz de menina interrompeu as divagações de Riley.

      “Em que é que estás a pensar, m~es?”

      Riley virou-se. Percebeu que se esquecera momentaneamente das outras pessoas que se encontravam com ela na sala.

      A rapariga que falara fora Jilly, a menina magra de treze anos que Riley estava a tentar adotar.

      “Em nada,” Respondeu Riley.

      Blaine Hildreth, o seu antigo vizinho, sorriu-lhe.

      “Pareces estar longe daqui,” Disse ele.

      Blaine acabara de chegar a casa de Riley com a sua filha Crystal.

      Riley disse, “Acho que estava apenas a pensar onde está a April.”

      Era algo que a preocupava realmente. A filha de quinze anos de Riley ainda não tinha chegado da escola. A April não sabia que tinham combinado ir jantar ao restaurante de Blaine?

      Crystal e Jilly riram uma para a outra maliciosamente.

      “Oh, ela está quase a chegar,” Disse Jilly.

      “Aposto que a qualquer momento,” Acrescentou Crystal.

      Riley perguntou-se o que é que as miúdas sabiam que ela desconhecia. Ela esperava que April não estivesse metida em nenhum problema. April passara por uma fase rebelde e tinha suportado traumas graves há alguns meses atrás. Mas parecia estar tão melhor agora.

      Então Riley olhou para os outros e apercebeu-se de uma coisa.

      “Blaine, Crystal – não vos perguntei se queriam beber alguma coisa. Tenho ginger ale. E bourbon se preferires Blaine.”

      “Um ginger ale, obrigado,” Disse Blaine.

      “Para mim também, se faz favor,” Disse Crystal.

      Jilly levantou-se da cadeira.

      “Oh, não, não precisas,” Disse Riley. “Eu vou buscar.”

      Riley СКАЧАТЬ