Название: Uma Carga de Valor
Автор: Морган Райс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Героическая фантастика
Серия: Anel Do Feiticeiro
isbn: 9781632911599
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Ao redor deles, se ouviram os gritos dos soldados do Império que haviam sido feridos, nenhum deles esperava o ataque surpresa.
A um sinal, naquele mesmo instante, começaram a surgir repentinamente, de todos os lados do pátio os soldados de Silésia eles surgiam do chão e das paredes. Eles surgiram com um grande grito de guerra, disparando suas flechas e escurecendo o ambiente com elas. Milhares de flechas atravessaram o pátio derrubando os soldados do Império por todas as partes. Eles foram atacados por todos os lados e estavam perdidos, sem saber que caminho tomar; muitos deles, em seu pânico, acabavam atacando uns aos outros.
Kendrick ficou emocionado ao ver que seu plano estava funcionando perfeitamente. Srog o havia informado sobre os túneis escondidos que conectavam a baixa Silésia com a cidade alta; os túneis haviam sido construídos para o caso de um cerco, como um último recurso, um elemento surpresa. Todos os soldados haviam esperado pacientemente em seus lugares, enquanto aguardavam um sinal de Kendrick.
Milhares de silesianos surgiam agora, disparando com tal velocidade e pontaria que os soldados do Império não tiveram tempo para reagir. Kendrick avançou e entrou na briga, ele agarrou a espada de um soldado do Império já morto e com ela ele atacou os soldados mais próximos dele. Seu amigo Atme e os outros se uniram a ele. Os soldados do Império, em pânico e em meio ao caos, se viravam e corriam para todos os lados, sem ter sequer certeza de qual caminho seguir.
Os silesianos estavam ganhando vantagem. Kendrick derrubou uma dúzia de homens antes mesmo que precisasse levantar o seu escudo em defesa. Atme lutava de volta, costas com costas com Kendrick, tal como ele sempre fazia, enquanto causava danos em igual proporção. Com cada golpe, Kendrick pensava em Gwendolyn, pensava em vingança.
Os milhares de soldados do Império estavam tão aturdidos que todos eles deram a volta e correram, dirigindo-se para o conjunto de portões, para o pátio exterior. A multidão arrastou Andronicus e os seus homens em uma estampida, eles tentavam manter-se firmes, mas eram forçados a voltar pelos numerosos homens em fuga. Todos eles foram conduzidos como o gado até o portão, todos tentando desesperadamente fugir das flechas, que continuavam a chover de todas as direções. Os soldados de Silésia ficaram sem flechas, então todos eles sacaram suas espadas e atacaram junto com os seus irmãos da Legião.
O número de soldados do Império era grande, mas eles não eram guerreiros bem treinados, a maioria deles eram apenas pessoas escravizadas e a serviço da Andronicus. Por outro lado, os silesianos, poderiam até ser poucos em número, porém, cada um deles era um guerreiro de elite, um soldado aguerrido, bem treinado, cada um deles valia por dez homens do Império. Eles também tinham o fator surpresa – e acima de tudo, eles tinham fogo nas veias. Eles estavam entre a cruz e a espada. Tinham uma enorme vontade de viver. Uma enorme vontade de proteger seus entes queridos. Eles estavam furiosos pelo que haviam feito a Gwendolyn. Afinal, aquela era a sua cidade. E eles sabiam que, se não ganhassem, suas mortes ocorreriam ali.
Dezenas de silesianos tocaram as trombetas, o ruído aterrador soou como o som de um exército sem limites, mais e mais deles surgiam dos túneis. Todos eles avançavam como se suas vidas dependessem disso, milhares deles estavam indo ao encontro dos milhares de soldados do Império.
A luta era dura, árdua, o sangue cobria o pátio à medida que espada encontrava espada e punhal encontrava punhal. Os homens se engalfinhavam e lutavam, olhando uns nos olhos do outros lutando corpo a corpo e matando-se entre si, cara a cara. Rapidamente, a maré favoreceu os silesianos.
Outra trombeta soou e logo a Legião irrompeu pelos portões da parte baixa. Centenas de fortes soldados avançaram, gritando o seu grito de batalha feroz. Eles levantavam fundas, flechas, lanças e espadas e partiram para a briga, matando os soldados do Império a torto e à direita, ajudando a contra-arrestar a maré. Os guerreiros da Legião já eram veteranos, mesmo para sua pouca idade e enquanto corriam, todos eles gritavam por Gwendolyn e por Thor.
A Legião fez tanto dano quanto os outros, todos eles se uniram de forma integrada, forçando o império a ir cada vez mais longe, de volta para os portões exteriores. Logo a maré da batalha virou a seu favor, já que os cadáveres dos soldados do Império caíam em todas as direções e os soldados que permaneciam estavam cada vez mais dominados pelo pânico e fugiam. Um milhão de soldados do Império aguardava além dos portões, mas havia um verdadeiro engarrafamento de soldados que fugiam e eles não podiam entrar.
Andronicus se levantou em um acesso de raiva e pulou no meio de tudo, lutando e metendo-se na briga de soldados, avançando e atacando seu próprio povo. Ele agarrava os soldados com as próprias mãos e golpeava suas cabeças uma contra a outra, torcia o pescoço deles e os matava ali, na hora.
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