Название: Adormecido
Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Современные детективы
Серия: Um Mistério de Riley Paige
isbn: 9781094303543
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Eu devia isso a mim também.
Talvez se adquirisse prática suficiente neste verão, até se acostumasse a se mimar.
Quando chegaram, Riley ficou surpresa com a elegância do lugar, uma casa atraente erguida em estacas e com uma vista maravilhosa da praia a partir daquele alpendre. Havia ainda uma piscina exterior nas traseiras.
Eles chegaram ali a tempo de comemorar o décimo sexto aniversário de April. Riley e as meninas passaram o dia fazendo compras a quinze quilômetros de distância, em Virginia Beach, e visitaram o aquário lá. Desde então, mal tinham saído desse lugar – e as garotas não pareciam estar entediadas.
Blaine gentilmente soltou a mão de Riley e se levantou da cadeira.
Riley resmungou, "Ei, aonde você pensa que vai?"
"Terminar de preparar o jantar" Disse Blaine. Então, com um sorriso travesso, acrescentou, "A menos que você prefira comer fora".
Riley riu de sua piada. Blaine possuía um restaurante de qualidade em Fredericksburg e ele próprio era um chef de cozinha. Ele vinha fazendo maravilhosos jantares de frutos do mar desde que ali tinham chegado.
"Isso está fora de questão" Disse Riley. “Agora vá direto para a cozinha e comece a trabalhar.”
"OK, chefe" Disse Blaine.
Deu-lhe um beijo rápido e foi para a cozinha. Riley observou as garotas brincando nas ondas por alguns instantes, então começou a se sentir um pouco inquieta e pensou em entrar para ajudar Blaine no jantar.
Mas é claro, ele só diria para ela voltar para dentro e deixar a comida com ele.
Então, em vez disso, Riley pegou o romance de espionagem que estava lendo. Ela estava demasiado mentalmente confusa naquele momento para entender o enredo elaborado, mas ainda assim estava gostando de ler.
Depois de um tempinho, ela sentiu todo o seu corpo estremecer e percebeu que tinha largado o livro ao seu lado. Adormecera por alguns minutos – ou fora mais tempo?
Não que isso realmente importasse.
Mas a luz da tarde estava diminuindo e as ondas estavam se curvando um pouco mais alto. A água parecia um pouco mais ameaçadora agora que a maré implacável estava subindo.
Mesmo com o salva-vidas ainda em serviço, Riley se sentiu desconfortável. Ela estava prestes a se levantar e acenar e chamar as garotas para dizer que era hora de sair da água, mas elas pareciam ter chegado à mesma conclusão por conta própria. Estavam na praia construindo um castelo de areia.
Riley ficou aliviada pela demonstração de bom senso. Às vezes, como agora, quando o oceano assumia uma tonalidade mais sinistra, ocorria a Riley que não era realmente um lugar onde humanos pudessem pertencer. Alguns habitantes das profundezas eram capazes de violência terrível – pelo menos tão brutal e cruel quanto os monstros humanos que ela caçava e lutava como investigadora da UAC.
Riley estremeceu quando se lembrou de como às vezes tinha que proteger sua família contra esses monstros humanos. Eles tinham sido formidáveis o suficiente. Ela sabia não era possível lutar com os monstros das profundezas.
O último caso de Riley fora há um mês atrás – uma série de assassinatos violentos de homens ricos e poderosos, perpetrados em casas elegantes na Geórgia. Desde então, sua vida profissional tinha sido estranhamente tranquila – e um tanto tediosa, na verdade.
Estava atualizando registros, participando de reuniões e dando conselhos a outros agentes sobre seus casos. Mas ela gostava de dar algumas palestras para os alunos da Academia do FBI. Como investigadora experiente e bastante célebre, Riley era uma palestrante popular, pelo menos quando estava disponível.
Ao ver aqueles rostos jovens e aspirantes na sala de aula, lembrou-se de seu próprio idealismo primitivo, quando era aluna na Academia. Então, ela tinha a esperança de libertar o mundo dos malfeitores. Agora era muito menos esperançosa, mas continuava dando o seu melhor.
O que mais posso fazer? Perguntou a si mesma.
Era o único trabalho que conhecia e sabia que era muito boa no que fazia.
Ouviu a voz de Blaine chamando…
“Riley, o jantar está pronto. Chama as crianças.”
Riley se levantou e acenou, gritando bem alto “Jantar!”.
As garotas se afastaram do castelo de areia, que se tornara bastante elaborado e correram em direção à casa. Correram por baixo do alpendre onde Riley estava sentada na direção das traseiras da casa, onde poderiam tomar um banho rápido na piscina.
Antes de ir para dentro, Riley ficou ao lado do corrimão e viu que o castelo de areia das meninas já estava sendo mordido pela maré alta. Riley não pôde deixar de sentir um pouco de tristeza, mas lembrou a si mesma que era normal em castelos feitos de areia.
Ela quase não passava tempo na praia quando era mais nova. Não tivera esse tipo de infância. Mas ao ver as garotas brincando nos últimos dias, soube que parte da diversão em construir castelos de areia era saber que seriam levados pela maré.
Uma lição de vida saudável.
Ela ficou observando o castelo de areia desaparecendo na água por alguns instantes. Quando ouviu as três meninas galopando pelas escadas acima, caminhou ao longo do alpendre ao redor da casa para ir ao seu encontro.
Uma era a filha de dezasseis anos de Blaine, Crystal, que era a melhor amiga de April. Outra era a recém-adotada filha de quatorze anos de Riley, Jilly.
Quando as três garotas rindo começaram a correr para o quarto para trocar as roupas de banho para o jantar, Riley notou um pequeno corte na coxa de Jilly.
Ela gentilmente pegou Jilly pelo braço e disse, "Como isso aconteceu?"
Jilly olhou para o corte e disse, “Não sei. Devo ter batido em um espinho ou algo mais afiado.”
Riley se inclinou para examinar o corte. Não era de todo ruim e já estava começando a sarar. Ainda assim, pareceu estranho para Riley. Ela se lembrava de Jilly ter um corte similar em seu antebraço no dia em que tinham ido para aquele lugar. Jilly tinha dito que a gata de April, Marbles, a tinha arranhado. April havia negado isso.
Jilly se afastou dela – um pouco defensivamente, pensou Riley.
"Não é nada, mãe, ok?"
Riley disse, “Há um kit de primeiros socorros no banheiro. Ponha um pouco de desinfetante antes de vir jantar.”
"Ok, vou fazer isso” Disse Jilly.
Riley observou Jilly a correr atrás de April e Crystal para o quarto.
Nada de preocupante, Riley disse a si mesma.
Mas era difícil não se preocupar. Jilly vivia com eles apenas desde janeiro. Quando Riley estivera a trabalhar em um caso no Arizona, resgatara Jilly de circunstâncias desesperadoras. Depois de algumas lutas legais e pessoais, Riley finalmente conseguira adotar Jilly há apenas um mês e Jilly parecia feliz com sua nova família.
E além disso…
É СКАЧАТЬ