Esperanças ocultas - Amores e mentiras. Heidi Rice
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Название: Esperanças ocultas - Amores e mentiras

Автор: Heidi Rice

Издательство: Bookwire

Жанр: Языкознание

Серия: OMNIBUS DESEJO

isbn: 9788413752860

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СКАЧАТЬ mesmo a respirar fundo enquanto tirava as calças e os boxers ao mesmo tempo para pôr o preservativo.

      Quando Juno abriu aqueles maravilhosos olhos verde azulados, sorriu.

      – Está tudo bem?

      – Espantoso – respondeu ela. – Não fazia ideia... – começou a dizer. Mas não terminou a frase.

      Mac desejava-a com uma urgência que não sentia desde os treze anos, quando o sexo era o centro da sua existência.

      Aquele pensamento tão irracional incomodou-o por um momento, mas esqueceu-se dele rapidamente. Juno não era virgem, ela própria lho dissera. E ele também não era, apesar do facto de dormir com aquela mulher o fazer sentir-se como uma criança.

      – Eu não esperava... não esperava que fosse assim. Obrigada, Mac.

      Ele sentiu-se tolamente orgulhoso. Orgulhoso e algo mais que não conseguia identificar.

      – Não tens que agradecer-me. Além disso, pretendo pedir uma recompensa.

      – Ah, lamento. Tu ainda não...

      Parecia assustada e Mac queria abraçá-la. A primeira vez que a viu pareceu-lhe engraçada, naquele momento parecia-lhe adorável.

      Sorrindo, apertou-a contra o peito.

      – Que te parece um segundo assalto? – perguntou-lhe, tentando conter a impaciência. Não podia esperar muito mais, mas não queria estragar tudo.

      – Se for tão bom como o primeiro, parece-me muito bem – respondeu ela cheia de coragem.

      – Farei o que puder – prometeu-lhe ele, rezando para encontrar paciência.

      Juno olhou-o nos olhos quando se colocou sobre ela, oferecendo-se a si mesma num gesto tão corajoso, tão generoso, que Mac sentiu um peso no peito enquanto se enterrava dentro dela.

      Juno soltou um gemido quando a cabeça da ereção abriu caminho por entre as suas pregas, com o prazer a ser substituído por uma sensação dolorosa.

      – Descontrai – disse ele, afastando-lhe o cabelo húmido da testa. – É só um segundo, querida.

      Mac ficou imóvel durante o que lhe pareceram horas, enquanto ela se habituava à invasão. E depois começou a mover-se, devagar, olhando-a nos olhos para saber se a estava a magoar.

      – Dói-te?

      – Não... podes voltar a fazê-lo?

      Rindo, um som rouco, masculino, ele assentiu com a cabeça.

      – Vou tentar.

      Juno entrelaçou as pernas na cintura dele e agarrou-se aos seus ombros enquanto a invadia de novo, uma e outra vez, sem parar, cada vez mais rápido e com mais força, os gritos dela pontuados pelos rugidos de Mac quando o prazer se transformou numa onda que os levou.

      Esteve na crista da onda durante o que lhe pareceu uma eternidade, sentindo um prazer indescritível enquanto perdia a noção de tempo e espaço.

      Juno estava praticamente deitada sobre ele, as costas contra o torso masculino. Podia sentir a ereção tocar-lhe o traseiro enquanto ele lhe acariciava languidamente os seios com uma mão.

      – Estás pronta para ser avaliada? – troçou Mac.

      Juno sorriu.

      Deveria sentir-se envergonhada, mas sentia-se letárgica, saciada, tão contente consigo mesma que era impossível sentir algo mais. Fizera-o. Finalmente descobrira porque todos falavam tanto sobre sexo... e tinha sido glorioso.

      – Se não for pelo menos um dezanove, não quero saber – respondeu, seguindo a brincadeira.

      – Mas vamos ter que esforçar-nos um pouco mais, querida. Isto soube-me a pouco.

      Tinha sido fabuloso, bem mais do que ela esperara. Talvez ela não tivesse sido a melhor parceira sexual de Mac, mas pelo menos não o desapontara.

      Usando uma das típicas analogias de Daisy, voltara a andar na bicicleta da qual se desmontara seis anos antes. E como predisse a amiga, fora uma viagem espetacular.

      Mas quando tentou mover-se, fez um esgar ao sentir um ardor entre as pernas.

      – Dói-te? – perguntou-lhe ele.

      – Não, não é nada. É que passou muito tempo.

      – Quanto tempo?

      Ela afastou-se um pouco, sentindo-se ligeiramente envergonhada.

      – Algum tempo, não interessa.

      Mac passou-lhe os dedos pela curva do pescoço.

      – Não tens motivos para te sentires envergonhada. És uma mulher bela e apaixonada, querida. Só estou a perguntar por curiosidade. Quanto tempo passou?

      Juno soltou um suspiro. Poderia mentir-lhe, mas não serviria de nada.

      – Seis anos.

      – Seis...? Seis anos? – repetiu ele, atónito. – Mas então eras uma criança.

      – Não era uma criança – respondeu ela, incomodada. – Sabia muito bem o que estava a fazer.

      Não estava preparada para as consequências, mas isso já não importava.

      – O que aconteceu? – perguntou Mac, acariciando-lhe o ombro.

      Juno abanou a cabeça. Não podia fazer aquilo, não podia ter tal intimidade com aquele homem. O que tinham feito não significava nada para ele. Afinal, era uma estrela de Hollywood e, além do mais, sabia muito bem que não devia confundir sexo com amor.

      – Foi há muito tempo... a sério, não tem importância.

      Quando se ia levantar, Mac segurou-a pela cintura.

      – Não te vás embora, fica cá a dormir. Não te farei mais perguntas, prometo.

      Deveria ir-se embora, mas a tentação era tão forte...

      – Acho que não devia.

      – Vamos, querida. Precisamos ambos de dormir um pouco e é muito tarde. Não será fácil encontrar um táxi a esta hora.

      – Não sei...

      – Volta para a cama. Amanhã levo-te aonde tiveres que ir.

      Juno bocejou e depois soltou uma risadinha.

      – O sexo é fatigante, não é? – troçou Mac, puxando-a.

      – Não posso ficar muito tempo – murmurou Juno, tentando disfarçar outro bocejo.

      Não podia ficar a noite toda, mas não havia nada de mal em ficar apenas СКАЧАТЬ