Название: A Última Missão Da Sétima Cavalaria
Автор: Charley Brindley
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Жанр: Зарубежная фантастика
isbn: 9788835416876
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Ela balançou a cabeça, mas não olhou para cima. Ele se ajoelhou ao lado dela.
“O que foi?”
Ela balançou a cabeça novamente.
“Se reportem pelos números, pessoal,” Alexander disse em seu microfone e sentou ao lado de Karina.
Todos responderam exceto Sharakova.
“Sharakova está bem aqui,” Sparks disse. “Ela acabou com seis dos bandidos.”
“Sparks, da pra você consertar o maldito comunicador da Sharakova?”
“Vou fazer o que posso.”
“Bom, faça antes que ela se afaste e acabe se perdendo.”
Karina tirou seu capacete e o largou no chão. “Foi fácil demais,” ela sussurrou.
Alexander esperou, em silêncio.
“Quando Kawalski atirou naquele primeiro na carroça,” Karina continuou, “e você no que estava no chão, eu entrei no modo automático.”
Alexander deu tapas em seu ombro.
“Sargento, eu nunca tinha matado ninguém.”
“Eu sei.”
“Como pode ser tão fácil? Esses caras não eram páreos para as nossas armas. Por que eu não tentei apenas parar eles em vez de explodi-los?”
“Karina—”
“Onde diabos nós estamos?” Karina perguntou. “E o que está acontecendo com a gente? Eu achei que isso era só um show elaborado até que o bandido cortou o braço da mulher e sangue de verdade começou a rolar. E aí aquele soldado teve as tripas abertas. A gente caiu em algum pesadelo surreal?”
“Eu não sei o que aconteceu com a gente, mas você reagiu exatamente como deveria. Todo o nosso treinamento foi exatamente para esse tipo de ataque. Você não tem tempo para analisar, considerar opções, ou mirar no joelho ao invés do coração. Menos de três segundos se passaram entre o primeiro tiro de Kawalski e a sua primeira morte. Você é uma soldado perfeita, não uma mulher de coração mole, pelo menos não no campo de batalha. É isso que de repente se tornou este lugar estranho, um campo de batalha. E adivinhe quem venceu a batalha? Aforça mais bem armada e treinada do mundo. Se não tivéssemos aberto fogo, aqueles saqueadores teriam vindo até nós com suas espadas e lanças depois que acabassem com aquelas outras pessoas.”
Karina levantou a cabeça e enxugou suas bochechas. “Obrigada, Sargento. Você está certo. A soldado em mim tomou controle, mas agora eu estou de volta, tentando colocar as coisas em ordem.”
“Ei, Sargento,” Kawalski interferiu pelo comunicador. “Eu preciso de ajuda com a ferida no braço dessa mulher.”
“Já vai.” Alexander se levantou e estendeu seu braço a Karina.
Ela se puxou para cima. “Eu vou.” Pegou seu rifle e seu capacete, deu um rápido abraço em Alexander, e depois correu em direção à última carroça.
“Eu também nunca matei ninguém,” ele sussurrou, “até hoje.”
“Você se saiu bem, Sargento,” o soldado Lorelei Fusilier disse no comunicador.
“Merda,” Alexander disse. “Eu sempre esqueço que essa droga de comunicador está ligado.”
“Sim, Sargento,” Sparks disse. “Você fez bem a todos nós.”
“Tudo bem, chega de conversa. Nós estamos em um desafio completamente diferente agora, então vamos verificar as coisas com muito cuidado. E fiquem atentos. No calor da batalha, nós escolhemos um lado; agora vamos descobrir se escolhemos o certo.”
Capítulo Quatro
Karina ajoelhou ao lado de um soldado da infantaria, cuidando de um corte em sua coxa. A espada tinha ido até o fim, mas se ela conseguisse limpar a ferida e estancar o fluxo de sangue, ele iria se recuperar.
Deitado no chão e apoiado em seus cotovelos, o homem ferido a observava. Os outros soldados foram coletar armas no campo de batalha, e ela conseguia ouvi-los executando os atacantes que estavam feridos — cortando suas gargantas ou enfiando a espada em seus corações. Era bárbaro, nojento, e fazia sentir raiva, mas não havia nada que ela pudesse fazer sobre isso; então, ela apenas tentou afastar os sons enquanto trabalhava.
Ela finalizou os pontos da ferida e pegou o spray de bandagem líquida, mas antes que ela conseguisse aplicar, o homem gritou enquanto uma espada descia, perfurando seu coração.
“Seu filho da mãe idiota!” Ela se levantou em um pulo, afastando o outro soldado. “Você acabou de atacar um dos seus próprios homens.”
Ele cambaleou para trás, mas se apoiou em sua espada, retirando-a do corpo do homem. Karina olhou para o homem que havia sido apunhalado; sua boca estava aberta, proferindo um silencioso e débil clamor por ajuda enquanto seus grandes olhos olhavam para o céu. Então seus olhos se fecharam e seu corpo cedeu.
“Eu poderia ter salvado ele, seu idiota ignorante.”
O soldado riu e deu um passo em direção a ela, sua espada ensanguentada apontando para o estômago dela.
“Eu tenho a mira na testa dele, Karina,” Kawalski disse no comunicador. “Apenas me diga quando, e eu explodo a cabeça dele.”
“Estou com os olhos no coração dele,” Joaquin disse.
“E eu na veia jugular,” Lorelei Fusilier disse.
“Não,” Karina disse. “Esse merda é só meu.”
“Sukal!” uma mulher gritou atrás de Karina.
O homem olhou através de Karina, depois de volta para ela, ainda com aquele sorriso de esguelha no rosto.
Karina não conseguia ver quem era a mulher—ela tinha que manter seus olhos nos dele. “O que aconteceu com seus dentes, Sukal?” ela perguntou. “Alguém arrancou eles pra você?”
Sukal empunhou sua espada como uma cobra fazendo um feitiço em frente a uma vítima hipnotizada.
“A menos que você queira comer essa espada, é melhor você tirar ela do meu caminho.”
Ele se movia para frente. Ela se abaixou, rodopiou, e bateu em seu pulso com a mão, jogando sua espada para o lado. Sukal aproveitou a oportunidade de movimento para girar a espada e trazê-la novamente para a frente dela, mirando em seu pescoço.
Karina se jogou no chão, rolou, e espetou seus tornozelos. Ele caiu bruscamente, mas rapidamente se levantou.
Ela também estava de pé, em posição defensiva, pronta para seu próximo ataque.
Ele foi até СКАЧАТЬ