Ascensão. Морган Райс
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Название: Ascensão

Автор: Морган Райс

Издательство: Lukeman Literary Management Ltd

Жанр: Книги для детей: прочее

Серия:

isbn: 9781094304632

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СКАЧАТЬ encarou a tela, horrorizado. Ele não sabia aonde estavam indo, ou porque, mas qualquer coisa que pudesse persuadir os aliens a mover a nave toda para longe da Terra, ele sabia que não podia ser bom para ele, nem para Chloe.

      Ou Luna.

      CAPÍTULO TRÊS

      Luna lutou. Com todo pedacinho de energia que conseguiu achar, ela tentou lutar contra a imobilidade se arrastando pelo corpo, tornando-a lenta, fazendo-a parar. Ela ficou de pé no centro de Sedona, no coração de um grupo de pessoas controladas, e sua mente gritava com o esforço ao tentar se impedir de virar um deles.

      Parecia que seu corpo era de pedra, ou... não, mais como se seus membros estivessem dormindo, enquanto por dentro ela ainda estava acordada. Não podia sentir a ponta dos dedos, mas continuou a lutar. Mas podia se sentir caindo no estado de controle, se transformando cada vez mais e mais em uma prisioneira no próprio corpo. Como se estivesse presa atrás de vidro, sua personalidade e habilidade de controlar a si mesma apenas uma exibição em algum museu feito de sua própria carne e osso.

      O mundo tinha até a aparência de ser visto através de algum tipo de vidro, estranhamente filtrado, as cores se movendo de forma que todas aquelas que Luna conhecia tinham uma opacidade leitosa, e cores novas se infiltravam nos cantos de sua visão. Luna não precisava de um espelho para saber que suas pupilas estariam de um branco vivido agora, e odiava isso.

      Vou continuar a lutar, disse a si mesma. Não vou desistir. Kevin precisa de mim.

      Apesar de sua determinação, era difícil ignorar o fato que suas pernas e braços não faziam o que os mandava fazer. Luna estava lá de pé, igual a todos os outros esperando em Sedona, tão parada quanto um boneco sem uso, incapaz de fazer mais que piscar e respirar por si mesma.

      Luna lutou para fazer mais. Se focou no mindinho da mão direita, mandando que se endireitasse. Pareceu se mover dolorosamente devagar, mas se moveu. Se moveu! Ela tentou mover o próximo dedo, se focando em cada articulação, cada músculo...

      Gritou por dentro quando nada aconteceu.

      Pelo menos Kevin tinha escapado. Luna tinha visto ele passar pelas linhas de controlados e alcançar uma das naves. Ela tinha visto ele e Chloe serem sugados para uma delas também, e isso deixava Luna mais preocupada do que qualquer coisa que estava acontecendo com ela.

      Você tem que lutar, disse a si mesma de novo. Kevin está preso numa nave alienígena sem você. Você sabe que ele só vai arranjar encrenca sozinho, e nem do tipo divertido.

      Claro, Kevin não estava sozinho, mas essa ideia não melhorou a situação. Não era que Luna odiasse Chloe nem nada, mas era óbvio que ela gostava do Kevin, e... bom... Luna também. Estranho como isso era mais fácil de admitir quando sua mente estava ocupada sendo dominada por aliens, mas era, talvez porque soubesse que mais ninguém ia descobrir.

      Ela tentou deixar na cara para ele um monte de vezes, mas ele nunca pareceu entender. Talvez fosse coisa de garoto, ou talvez fosse coisa do Kevin, capaz de compreender mensagens através da galáxia, mas nada que estivesse logo na sua cara. Agora ele estava em uma nave espacial com Chloe, e embora não estivessem exatamente sozinhos, Luna tinha bastante certeza que aliens não contavam. Mesmo que nada acontecesse, Luna ainda não tinha certeza se Chloe era uma boa opção para trazer Kevin de volta em segurança. Sim, ela tinha ajudado Luna no barco, e podia fazer ligação direta num automóvel, mas isso não era o mesmo que roubar uma nave alienígena, e Luna não confiava que ela não fosse entrar em pânico quando as coisas dessem errado.

      Então as coisas deram errado, e Luna viu perfeitamente.

      Em um momento, a nave planeta dos aliens pairava como uma lua no céu; no próximo, o céu ao redor dela ondulou e piscou, como se o espaço fosse um lago em quem alguém tivesse atirado uma pedra. A nave planeta começou a flutuar para longe, sua sombra passando pelo céu. Houve um momento em que o espaço pareceu se dobrar ao redor dela, e então se fora, movendo-se muito mais rápido do que Luna podia acompanhar.

      Por um breve momento, esperança irrompeu dentro dela. Tinha acabado? Kevin tinha subido na pequena nave acima de Sedona, e essa nave entrou na nave planeta, e agora ambos tinham sumido. Ele tinha achado um jeito de acabar com tudo? Ele e Chloe tinham salvo todo mundo?

      Luna tentou mover um braço, cheia de esperança, mas nada aconteceu. Nada tinha mudado.

      Um latido ao seu lado chamou a atenção de Luna. Bobby estava lá, o pastor inglês correndo até Luna e empurrando suas pernas de um jeito que a teria derrubado antes dos controlados respirarem seu vapor sobre ela. Mas d jeito que as coisas estavam, ela permaneceu solida como pedra, sem ser movida ou se mover, sequer reagindo quando ele se tocou a mão dela, lambendo com sua língua grande e áspera.

      Bom garoto, Luna pensou, e tentou dizer, mas não conseguiu fazer os sons saírem. Também não conseguiu esticar a mão para fazer carinho nele, e isso só era prova de quanto controle os aliens ainda tinham sobre ela. Bobby a empurrou de novo e depois correu como se esperasse que ela o seguisse, e quando não seguiu, ele se deitou e chorou, olhando para ela com grandes olhos tristes.

      Sinto muito, Bobby, Luna pensou, mas também não conseguia dizer isso.

      Não era a única coisa pela qual sentia. Ao seu redor, Luna podia ver os motoqueiros de Dustside de pé e tão parados quanto todo o resto. Podia ver Bear acima de todos, todo senso de força e comando drenado dele pela transformação. Podia ver Cub só um pouquinho mais longe, o menino encarando-a com o olhar vazio, quantes antes tinha sido confiante e obviamente interessado nela.

      Você ainda está aí? Luna se perguntou da prisão de sua mente. Será que todo mundo que foi transformado estava preso desse jeito? Sentados por trás do branco puro de suas pupilas, horrorizados enquanto os aliens controlavam todo movimento que faziam? Luna não sabia se queria que Cub não estivesse sofrendo desse jeito, ou se queria que estivesse, porque pelo menos assim ele ainda estaria lá, e pelo menos haveria uma chance de trazê-lo de volta.

      Que chance? Luna pensou. Que esperança havia para qualquer um deles? Ninguém tinha voltado até agora. Os aliens tinham transformado quase todo mundo, e quem se transformou permaneceu transformado. Não era como gostar da banda errada; não era como se o efeito fosse passar se você esperasse o bastante.

      Ela podia ouvir sons agora, no fundo de sua mente. Reconheceu os guinchos e os cliques, a estática e o zumbido, porque já havia escutado várias vezes antes quando Kevin estava traduzindo os sinais alienígenas. Luna reconheceu que era a língua deles, mas ainda não tinha ideia do que significava.

      Ela podia não saber, mas parecia que seu corpo sabia. Luna percebeu que estava se movendo, se juntando as outras pessoas por ali como algum tipo de unidade militar. Não sabia quem estava dando ordens se a nave alienígena principal se fora. Talvez alguns dos aliens estivessem na superfície.

      Não importava; quem quer que estivesse lhe dando ordens, Luna se viu obedecendo. Começou a marchar com os outros, se espalhando com eles pelas ruínas de Sedona, levantando os escombros e examinando as casas.

      Luna sentiu que estava vendo tudo de longe, assistindo a si mesma levantar pedras e puxar pedaços de madeira com as mãos nuas. Viu a si mesma se movendo junto com Cub e os outros, limpando a cidade com a eficiência de formigas cortando folhas ou abutres estripando uma carcaça de carne.

      Escutou Bobby latindo de novo, e então estava novamente ao seu lado, chamando e correndo ao redor dela como se pudesse distraí-la do que estava fazendo. Lambeu СКАЧАТЬ