Название: Uma Canção Para Órfãs
Автор: Морган Райс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Жанр: Героическая фантастика
Серия: Um Trono para Irmãs
isbn: 9781640298569
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É um teste, Kate disse a si mesma, apenas um teste. Siobhan vai parar isto antes de eu a matar.
Era a única coisa que fazia sentido. A mulher da fonte não tinha motivos para querer aquela miúda morta, e Kate não podia acreditar que nem mesmo ela pudesse ser tão caprichosa. No entanto, como é que ela passava no teste? A única maneira que ela conseguia ver era realmente tentar matar esta miúda.
Kate ficou ali a contemplar as suas opções. Ela não tinha nenhum veneno, e não saberia qual a melhor maneira de o administrar se o tivesse, pelo que então isso estava de fora. Não havia nenhuma maneira de engendrar um acidente aqui, da mesma maneira que ela poderia ter na rua. Ela poderia sacar de uma adaga e cortar a garganta de Gertrude, mas tal daria alguma oportunidade para que Siobhan pudesse intervir? E se ela esfaqueasse ou cortasse tão depressa que não houvesse salvação do alvo desse teste?
Havia uma resposta óbvia, e Kate contemplou-a, levantando um dos travesseiros de seda. Tinha uma imagem tecida de um rio de uma terra distante, com os fios grossos levantados debaixo dos seus dedos. Ela segurou o travesseiro entre as suas mãos, aproximando-se para ficar sobre Gertrude Illiard, com o travesseiro pronto.
Kate sentiu a mudança nos pensamentos da jovem ao ouvir algo, e viu os olhos dela a abrirem-se.
"O que... o que é isto?" ela perguntou.
"Desculpa" disse Kate, e pressionou com o travesseiro.
Gertrude lutou, mas ela não era forte o suficiente para afastar Kate. Com a força que a fonte tinha desbloqueado, Kate conseguia manter o travesseiro no lugar com facilidade. Ela conseguia sentir a jovem mulher a lutar para encontrar um espaço qualquer no qual ela conseguisse respirar, ou gritar, ou lutar, mas Kate manteve o seu peso sobre o travesseiro, não permitindo que a menor greta de ar se esgueirasse.
Ela queria tranquilizar Gertrude dizendo-lhe que tudo ficaria bem; dizer-lhe que num minuto, Siobhan iria parar isso. Ela queria dizer-lhe que, por muito mau que aquilo estivesse a ser agora, tudo ficaria bem. No entanto, ela não podia. Se ela o dissesse, havia um grande risco de Siobhan saber que ela não estava a tratar isso como real, e forçá-la a terminar. Havia um grande risco de Siobhan atirar a sua alma para as profundidades infernais da fonte.
Ela tinha de ser forte. Ela tinha de continuar.
Kate manteve o travesseiro no lugar enquanto Gertrude se agitava de um lado para o outro e a arranhava. Ela manteve-o no lugar mesmo quando as suas resistências começaram a enfraquecer. Quando ela ficou quieta, Kate olhou ao redor, com esperança que Siobhan aparecesse para a felicitar, reviver Gertrude Illiard e declarar isto como terminado.
Em vez disso, havia apenas silêncio.
Kate afastou o travesseiro do rosto da jovem e, surpreendentemente, ela ainda parecia serena, apesar da violência dos segundos antes daquele momento. Não havia vida ali naquela expressão, nenhuma da animação que tinha havido enquanto Kate a tinha andado a seguir pela cidade.
Ela pôde sentir que não havia pensamentos ali, mas mesmo assim, ela colocou os dedos na pulsação da garganta de Gertrude Illiard. Não havia nada. A jovem tinha morrido, e Kate...
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