Governante, Rival, Exilada . Морган Райс
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Читать онлайн книгу Governante, Rival, Exilada - Морган Райс страница 3

СКАЧАТЬ o saque, ouvindo os gritos dos fracos enquanto os seus homens morriam e pilhavam, estupravam e destruíam. Novos escravos enfileirados dirigiam-se acorrentados em direção às docas, enquanto já, um mercado de bens saqueados e camponeses capturados tinha surgido numa das praças. Ele tentava ignorar a dor no seu ombro enquanto caminhava. Os seus homens não podiam vê-lo fraco.

      A cidade estava agora praticamente toda destruída, mas Irrien não se importava com isso. O que estava destruído poderia ser reconstruído com escravos suficientes a trabalharem sob o chicote. Poderia ser reconstruída tomando a forma que ele quisesse.

      Claro, havia outros que tinham as suas exigências. Agora, eles seguiam-no como tubarões seguindo uma trilha de sangue, guerreiros e sacerdotes e muito mais. Havia representantes dos outros Pedregulhos de Felldust, tagarelando sobre os papéis que os seus mestres podiam desempenhar no saque. Havia comerciantes, a querer oferecer as taxas mais favoráveis ​​para transportar os produtos saqueados de Irrien de volta para as terras da poeira infinita.

      Irrien ignorava-os geralmente, mas eles continuavam a chegar.

      “Primeiro Pedregulho”, disse um. Ele usava as vestes de um sacerdote, completas com um cinto feito de ossos de dedos e símbolos sagrados torcidos na sua barba com fios de prata. Um amuleto com pedras de sangue marcava-o como um dos mais importantes da sua ordem.

      “O que é que queres, ó santo?”, perguntou Irrien. Ele esfregava o ombro distraidamente enquanto falava, à espera que ninguém adivinhasse o motivo.

      O sacerdote espalhou as mãos tatuadas com runas que dançavam a cada contração dos seus dedos.

      “Não é o que eu quero, mas o que os deuses exigem. Eles deram-nos a vitória. É justo que lhes agradeçamos com um sacrifício adequado.”

      “Estás a dizer que a vitória não foi devida à força do meu braço?”, quis saber Irrien. Ele deixou a ameaça penetrar na sua voz. Ele usava os sacerdotes quando lhe convinha, mas não deixaria que eles o controlassem.

      “Mesmo o mais forte deve reconhecer o favor dos deuses.”

      “Eu vou pensar nisso”, disse Irrien, o que já havia sido a sua resposta para muitas coisas hoje. Exigências de atenção, exigências de recursos, um desfile inteiro de pessoas que desejavam ficar com porções do ele tinha ganho. Era a maldição de um governante, mas também um símbolo do seu poder. Todos os homens fortes que iam implorar a Irrien pelo seu favor eram um reconhecimento de que ele não poderia simplesmente ficar com o que queria.

      Eles começaram a caminhar de volta para o castelo. Irrien deu por si a planear, calculando onde iriam ser necessárias reparações e onde os monumentos ao seu poderiam ser erguidos. Em Felldust, uma estátua seria roubada ou destruída antes de estar concluída. Aqui poderia ficar enquanto uma lembrança da sua vitória para todo o sempre. Quando ele ficasse curado, haveria muito a fazer.

      Ele examinou as proteções do castelo quando regressaram. Era robusto; robusto o suficiente para poder resistir ao mundo se ele quisesse. Se ninguém tivesse aberto os portões ao povo de Irrien, o castelo poderia efetivamente ter mantido à distância o seu exército até que os conflitos inevitáveis ​​de Felldust o conquistassem.

      Ele estalou os dedos para um servo. “Eu quero todos os túneis por baixo deste lugar cheios. Não quero saber quantos escravos morrem a fazê-lo. Portanto, comecem com os da cidade. Não terei uma fuga de ratazanas onde as pessoas consigam esgueirar-se sem o meu conhecimento.”

      “Sim, Primeiro Pedregulho.”

      Ele entrou no castelo. Os servos já estavam a recolher as bandeiras de Felldust. No entanto, havia quem parecesse não ter captado a mensagem. Três dos seus homens estavam a rasgar tapeçarias, a arrancar pedras dos olhos das estátuas e a encher as bolsas dos seus cintos com o que resultava dos saques.

      Irrien avançou a passos largos, e viu-os a olhar ao redor com a reverência que ele gostava de construir nos seus homens.

      “O que é que estão a fazer aqui?”, perguntou ele.

      “A continuar a saquear a cidade, Primeiro Pedregulho”, respondeu um. Ele era mais novo que os outros dois. Irrien imaginava que ele só se tinha juntado à força invasora por causa da promessa de aventura. Tantos o faziam.

      “E os vossos comandantes disseram-vos para continuarem a saquear dentro do castelo?”, perguntou Irrien. “Foi para aqui que vos mandaram vir?”

      As expressões deles disseram-lhe tudo o que ele precisava de saber. Ele tinha ordenado aos seus homens que fossem sistemáticos sobre o saque da cidade, mas aquilo não era ser sistemático. Ele exigia disciplina dos seus guerreiros, e aquilo não era disciplinado.

      “Vocês pensaram que levariam simplesmente o que quisessem”, disse Irrien.

      “É à maneira de Felldust!”, protestou um dos homens.

      “Sim”, concordou Irrien. “Os fortes tiram aos fracos. Foi por isso que conquistei este castelo. Agora vocês estão a tentar tirá-lo de mim. Acham que eu sou fraco?”

      Ele já não tinha a sua grande espada. O seu ombro ferido ainda lhe doía demasiado para isso, mesmo que ele ainda a tivesse, então, em vez disso, ele sacou de uma faca longa. O seu primeiro golpe apanhou o mais novo dos três na base da mandíbula e pelo crânio acima.

      Ele girou, atirando o segundo dos três contra uma parede enquanto procurava às apalpadelas as suas próprias armas. Irrien esquivou-se de um golpe de espada do outro, cortando-lhe a garganta sem esforço com balanço vindo de trás, empurrando-o enquanto ele caía.

      Aquele que ele tinha empurrado para longe estava agora a andar para trás com as mãos no ar.

      “Por favor, Pedregulho Irrien. Foi um erro. Nós não pensámos.”

      Irrien aproximou-se e apunhalou-o sem dizer uma palavra, atacando-o sem parar. Ele segurou em pé o debilitado para que ele não caísse muito cedo, ignorando a forma como o seu ferimento lhe doía com o esforço. Aquilo não era apenas um assassínio, era uma demonstração.

      Quando Irrien finalmente deixou o homem cair, virou-se para os outros, estendendo as mãos, querendo tornar o desafio óbvio.

      “Alguém aqui pensa que eu sou suficientemente fraco para que vocês possam simplesmente exigir coisas de mim? Alguém pensa que eles podem tirar de mim?”

      Eles ficaram em silêncio, é claro. Irrien deixou-os ficar para trás enquanto se dirigia para a sala do trono.

      A sua sala do trono.

      Onde até mesmo naquele momento, o seu prémio esperava por si.

      *

      Stephania encolheu-se quando Irrien entrou na sala do trono, e ela odiou-se por isso. Ela estava ajoelhada ao pé do mesmo trono que ela tinha ocupado pouco tempo antes, com correntes de ouro a segurarem-na ao lugar. Ela tinha tentado arrancá-las quando a sala estava ainda vazia, mas elas não haviam cedido então.

      Irrien dirigiu-se a Stephania que se esforçou por expulsar o seu medo. Ele havia-lhe batido, ele havia-lhe colocado correntes, mas ela tinha uma escolha. Ela poderia deixar-se derrotar ou poderia transformar aquilo na sua vantagem. Haveria uma maneira de o fazer, mesmo com aquilo.

      Estar acorrentada СКАЧАТЬ