Escrava, Guerreira e Rainha . Морган Райс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Escrava, Guerreira e Rainha - Морган Райс страница 7

СКАЧАТЬ na direção do forasteiro. Ceres ficou sem fôlego quando o tridente de Stefanus colidiu com a espada do seu oponente. Olhos nos olhos, os guerreiros lutavam um contra o outro, grunhindo, ofegantes, empurrando-se, com os seus protuberantes vasos sanguíneos nas testas e os músculos salientes sob a pele suada.

      O forasteiro baixou-se e contorceu-se e, sem Ceres estar à espera, girou como um furacão, cortou o ar com a sua espada e decapitou Stefanus.

      Depois de algumas respirações, o forasteiro triunfantemente ergueu o braço no ar.

      Por um segundo, a multidão ficou completamente em silêncio. Até mesmo Ceres. Ela olhou para o adolescente que era o dono de Stefanus. Estava de boca aberta, com as sobrancelhas unidas em fúria.

      O adolescente arremessou a sua taça de prata para a arena e saiu do camarote. A morte é o grande equalizador, pensou Ceres reprimindo um sorriso.

      "August!", gritou um homem no meio da multidão. "August! August!"

      Um após o outro os espectadores uniram-se, até todo o estádio ficar a gritar o nome do vencedor. O forasteiro fez uma vénia ao rei Claudius e, em seguida, três outros guerreiros vieram a correr dos portões de ferro, substituindo-o.

      No decorrer do dia, as lutas seguiram-se umas após as outras. Ceres assistia com os olhos bem abertos. Ela não conseguia decidir-se lá muito bem sobre se odiava ou adorava as Matanças. Por um lado, ela gostava de observar a estratégia, a habilidade e a bravura dos candidatos; mas, por outro, ela desprezava o facto de os guerreiros não passarem de peões para os ricos.

      Com a última luta da primeira ronda, Brennius e outro guerreiro lutaram mesmo ao lado de onde Ceres, Rexus e os seus irmãos estavam sentados. Estavam cada vez mais perto, com as suas espadas a retinir e faíscas a voar. Era emocionante.

      Ceres observava Sartes que se inclinava sobre o gradeamento com os olhos colados nos combatentes.

      "Encosta-te para trás!", gritou-lhe ela.

      Mas antes de ele conseguir responder, de repente, um omnigato saltou para fora de uma escotilha no chão do outro lado do estádio. A enorme besta lambia os seus caninos e as suas garras escavavam o solo vermelho enquanto se dirigia para os guerreiros. Os lordes de combate ainda não tinha visto o animal e o estádio susteve a respiração.

      "Brennius está morto", murmurou Nesos.

      "Sartes!", gritou novamente Ceres. "Eu disse para te chegares para trás…"

      Ela não teve hipótese de terminar as suas palavras. Precisamente naquele momento, a pedra debaixo das mãos de Sartes soltou-se e, antes que alguém conseguisse reagir, ele caiu por cima do gradeamento, aterrando com um estrondo na arena.

      "Sartes!", gritou Ceres horrorizada virando-se para baixo.

      Ceres olhou para baixo e viu Sartes, dez pés abaixo, sentar-se e encostar-se de costas contra a parede. O seu lábio inferior tremia, mas não havia lágrimas. Não havia palavras. Segurando o seu braço, ele olhou para cima, com uma expressão de agonia no seu rosto.

      Ceres não aguentava vê-lo lá em baixo. Sem pensar, ela tirou a espada de Nesos e saltou sobre o gradeamento, para a arena, caindo precisamente à frente do seu irmão mais novo.

      "Ceres!", gritou Rexus.

      Ela olhou para trás e viu guardas a levarem Rexus e Nesos antes de eles a conseguirem seguir.

      Ceres ficou ali na arena, surpreendida com um sentimento surreal por estar ali com os lutadores. Ela queria tirar Sartes de lá, mas não tinha tempo. Então, pôs-se à frente dele, determinada a protegê-lo e o omnigato rugiu-lhe. Com os seus olhos amarelos e maus fixos em Ceres, o omnigato curvou-se para baixo. Ela pressentia o perigo.

      Ela vergastou a espada de Nesos com as duas mãos, apertando-a com força.

      "Corre, miúda!", gritou Brennius.

      Mas era tarde demais. Avançando na sua direção, o omnigato estava agora apenas a alguns pés de distância. Ela aproximou-se de Sartes e, pouco antes de o animal atacar, Brennius apareceu vindo da lateral e cortou a orelha do animal.

      O omnigato levantou-se sob as suas pernas traseiras e rugiu, agarrando um pedaço da parede atrás de Ceres. Sangue púrpura manchava o seu pelo.

      A multidão vibrava.

      O segundo lorde de combate aproximou-se, mas antes de conseguir causar algum dano à besta, o omnigato levantou a pata e cortou a garganta do homem com as suas garras. Apertando as mãos em volta do seu pescoço, o guerreiro caiu no chão, com sangue a escorrer-lhe por entre os dedos.

      Com fome de sangue, a multidão aplaudia.

      A rosnar, o omnigato bateu em Ceres com tanta força que ela saiu a voar pelo ar, caindo no chão. Com o impacto, a espada saltou da sua mão, caindo a vários pés de distância.

      Ceres ficou ali, com dificuldade em respirar. A morrer por ar, com a cabeça às voltas, ela tentou arrastar-se de gatas, mas rapidamente voltou a cair.

      Deitada sem fôlego com o rosto pressionado contra a areia grossa, ela viu o omnigato a ir em direção a Sartes. Ao ver o seu irmão num estado tão indefeso, ela sentiu as suas entranhas a inflamarem-se com fogo. Obrigou-se a respirar fundo e discerniu com toda a clareza o que precisava de fazer para o salvar.

      A energia inundou-a, dando-lhe poder imediato. Levantou-se, apanhou a espada e correu tão depressa em direção à besta que se convenceu de que estava a voar.

      A besta estava agora a dez pés de distância dela. Oito. Seis. Quatro.

      Ceres cerrou os dentes e atirou-se para as costas da besta, enfiando insistentemente os seus dedos no seu pelo eriçado, desesperada para distraí-la do seu irmão.

      O omnigato ergueu-se sobre as patas traseiras e abanou a parte superior do seu corpo, empurrando Ceres para trás e para a frente. Mas a sua força de ferro e a sua determinação eram mais fortes do que as tentativas da besta para que ela a largasse.

      Quando a criatura se colocou novamente em quatro patas, Ceres aproveitou a oportunidade. Ergueu a sua espada no ar e esfaqueou a besta no pescoço.

      O animal guinchou e levantou-se sobre as patas traseiras enquanto a multidão vibrava.

      Lançando uma pata na direção de Ceres, a criatura perfurou as suas costas com as garras. Ceres gritou de dor, sentindo as garras como se fossem adagas espetadas na sua carne. O omnigato agarrou-a e atirou-a contra a parede. Ela aterrou a vários pés de distância de Sartes.

      "Ceres!", gritou Sartes.

      Com os ouvidos a zumbir, Ceres tentou sentar-se, sentido a parte de trás da cabeça a latejar e um líquido quente a escorrer-lhe pelo pescoço. Não havia tempo para avaliar a gravidade do ferimento. O omnigato avançou novamente na sua direção.

      Quando a besta se atirou para cima dela, Ceres não tinha opções. Sem sequer pensar, ela instintivamente levantou a palma da mão, estendendo-a para a frente. Era a última coisa que ela pensava ver.

      Assim que o omnigato atacou, Ceres sentiu como se uma bola de fogo tivesse sido ateada no seu peito e, de repente, sentiu uma bola de energia a disparar da sua mão.

      Em СКАЧАТЬ