Rastro de Morte . Блейк Пирс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Rastro de Morte - Блейк Пирс страница 9

СКАЧАТЬ que adoravam vestir camisetas tie-dye.

      Como resultado, os negócios na área tinham um pouco de tudo, de barzinhos hipster até salões de tatuagem de henna, passando por farmácias de manipulação vendendo maconha medicinal, até o lugar na frente do qual Keri estava de pé agora, o escritório de um fiador profissional.

      Ficava no segundo andar de um prédio recentemente reformado, logo acima de uma loja de sucos.

      "Dê uma olhada", ela disse. Acima da porta da frente, havia uma placa com os dizeres Fiador Profissional Briggs.

      "O que é que tem?" Ray perguntou.

      "Olhe logo acima da placa, em cima de 'Fiador'".

      Ray fez isso, confuso, de início, e então espremeu seu olho bom para ver uma câmera de segurança muito pequena. Ele olhou na direção para a qual a câmera apontava. Ela se dirigia à intersecção. Além desse ponto, estava o trecho da Main Street perto do parque de cães, onde Ashley teria, aparentemente, entrado na van.

      "Boa sacada", ele disse.

      Keri deu um passo para trás e estudou o lugar. Provavelmente, estava mais movimentada agora do que há algumas horas. Mas não era exatamente uma área tranquila.

      "Se você quisesse raptar alguém, seria num lugar como este?"

      Ray balançou a cabeça.

      "Eu? Não, eu faço mais o tipo beco escuro".

      "Então, que tipo de pessoa é tão descarada para raptar alguém em plena luz do dia perto de um cruzamento movimentado?"

      "Vamos descobrir", Ray disse, encaminhando-se para a porta.

      Eles subiram a escada estreita até o segundo andar. A porta do escritório estava escancarada. Dentro, à direita, um homem grande com uma barriga igualmente grande estava descansando numa poltrona reclinável, folheando a revista Armas & Munição.

      Ele levantou os olhos quando Keri e Ray entraram. Após uma rápida olhada, decidiu que não constituíam uma ameaça, e acenou com a cabeça para os fundos da sala. Um homem de cabelos compridos com uma barba desalinhada, sentado numa mesa, fez sinal para se aproximarem. Keri e Ray sentaram-se nas cadeiras em frente à mesa do homem e esperaram pacientemente enquanto ele terminava uma ligação com um cliente. A questão não era os 10% em dinheiro vivo, era o colateral para o valor total. Ele precisava de uma escritura confiável de uma casa, ou do documento legalizado de um carro, algo assim.

      Keri podia ouvir a pessoa no outro lado da linha implorando, mas o cara de cabelos longos não se deixou levar.

      Trinta segundos depois, ele desligou e focou nas duas pessoas à sua frente.

      "Stu Briggs", ele disse, "o que posso fazer por vocês, detetives?"

      Ninguém havia mostrado um distintivo. Keri estava impressionada.

      Antes que eles pudessem responder, ele olhou mais de perto para Ray, e então quase gritou.

      "Ray Sands — O homem-areia! Eu vi você na noite passada, aquela luta com o canhoto; como era o nome dele?"

      "Lenny Jack".

      "Certo, isso, sim, é isso, Lenny Jack... o Jack Attack. Ele não tinha um dedo, ou algo assim, não era? O mindinho?"

      "Ele perdeu depois".

      "Sim, bem, mindinho ou não, achei que você ia derrotá-lo, realmente achei. Quero dizer, as pernas dele estavam como borracha, seu rosto, um polpa sanguinolenta. Ele estava cambaleando por todo lado. Mais um bom soco, era tudo de que você precisava; apenas mais um. Inferno, meio soco teria sido o bastante. Você poderia ter apenas soprado na cara dele e ele teria caído".

      "Foi o que pensei também", Ray admitiu. "Em retrospectiva, foi provavelmente por isso que baixei minha guarda. Parece que ele tinha um soco sobrando escondido na manga".

      O homem deu de ombros.

      "Parece que sim. Perdi dinheiro naquela luta". Ele pareceu perceber que a perda dele não havia sido tão grande quanto a de Ray e acrescentou, "quero dizer, não foi muito. Não em comparação a você. Mas não é tão ruim, o olho. Posso dizer que é falso, porque conheço a história. Mas acho que a maioria das pessoas não percebe".

      Houve um longo silêncio enquanto ele recuperava o fôlego e Ray deixou o homem se contorcer, meio sem graça. Stu tentou novamente.

      "Então, você é um policial agora? Por que o homem-areia está sentado na frente da minha mesa com esta bela senhorita, perdoe-me, esta bela oficial de paz?"

      Keri não gostou do tom condescendente, mas deixou passar. Eles tinham prioridades maiores.

      "Precisamos dar uma olhada nas filmagens mais recentes de sua câmera de segurança", Ray disse. "Especificamente, das 14h45 até as 16h".

      "Sem problemas", Stu respondeu, como se recebesse esse tipo de pedido todo dia.

      A câmera de segurança era operacional, necessária, na verdade, considerando a clientela do estabelecimento; ela transmitia em tempo real não apenas para um monitor, mas também para um disco rígido, onde tudo era gravado. A lente era uma grande angular e cobria a interseção inteira da Main e de Westminster. A qualidade do vídeo era excepcional.

      Numa sala dos fundos, Keri e Ray assistiram às imagens gravadas no monitor de um computador. A seção da Main Street na frente do parque de cães era visível até cerca de metade do quarteirão. Eles tinham a esperança de que, seja lá o que tenha acontecido, ocorreu naquele trecho da estrada.

      Nada de excepcional apareceu até cerca de 15h05. O sinal do colégio obviamente havia tocado, já que jovens começaram a fluir pela rua, em todas as direções.

      Às 15h08, Ashley surgiu na tela. Ray não a reconheceu imediatamente, então, Keri apontou para ela — uma garota confiante numa saia e blusa justa.

      Então, lá estava, a van preta. Ela encostou perto da garota. As janelas eram muito escuras, o que era ilegal. O rosto do motorista não era visível, já que ele usava um boné com a aba puxada para baixo. As duas viseiras do carro estavam abaixadas e o brilho do sol forte da tarde tornava impossível ter uma visão clara do interior do veículo.

      Ashley parou de andar e olhou para dentro da van. O motorista parecia estar falando. Ela disse algo e se aproximou. Quando fez isso, a porta do passageiro se abriu. Ashley continuou a falar, parecendo se inclinar na direção da van. Ela estava conversando com o motorista. Então, de repente, estava dentro. Não ficou claro se ela entrou voluntariamente ou se foi puxada. Após alguns segundos, a van casualmente voltou para a rua. Sem cantar pneus. Sem acelerar. Nada fora do comum.

      Eles assistiram às cenas novamente, na velocidade normal, e então, uma terceira vez, em câmera lenta.

      No final, Ray deu de ombros e disse, "Eu não sei. Ainda não posso dizer. Ela entrou, é tudo que posso dizer com certeza. Se foi ou não contra sua vontade, não posso dizer.

      Keri não podia discordar. O vídeo era irritantemente inconclusivo. Mas algo não estava certo. Ela só não sabia dizer o quê. Ela voltou as filmagens e deixou que passassem novamente até o ponto em que a van estava o mais perto possível da câmera de СКАЧАТЬ