Rastro de Morte . Блейк Пирс
Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Rastro de Morte - Блейк Пирс страница 13

СКАЧАТЬ passou correndo por eles. Eles pareceram aturdidos até que Keri gritou novamente.

      "Pare-o!"

      O adolescente começou a caminhar na direção do homem, e então desatou a correr. Nesse momento, o raptor havia alcançado a van. Ele deslizou a porta, abrindo-a, e jogou Evie para dentro, como um saco de batatas. Keri ouviu o baque surdo quando corpo dela bateu contra a parede.

      Ele fechou a porta com força e começou a contornar o veículo para o lado do motorista, quando o adolescente o alcançou e agarrou seu ombro. O homem virou e Keri conseguiu vê-lo melhor. Ele estava usando óculos de sol e um boné bem enterrado na cabeça, e era difícil de ver pelas lágrimas. Mas ela pôde distinguir um pouco de cabelo loiro e o que parecia parte de uma tatuagem no lado direito do seu pescoço.

      Mas antes que ela pudesse discernir qualquer coisa, o homem levou o braço às costas e deu um soco no rosto do adolescente, que caiu amassando a lataria de um carro próximo. Keri ouviu o som nauseante de algo se quebrando. Então, o homem puxou uma faca de um estojo preso no cinto e mergulhou-a no peito do adolescente. Ele a retirou e esperou um segundo para ver o garoto cair no chão antes de entrar apressadamente no banco do motorista.

      Keri forçou-se a afastar as cenas que havia acabado de presenciar para longe de sua mente e focou apenas em alcançar aquela van. Ela ouviu o motor dar partida, e viu a van começar a se mover. Estava a menos de seis metros de distância.

      Mas o veículo estava ganhando velocidade agora. Keri continuou correndo, mas podia sentir seu corpo começar a desistir. Ela olhou para a placa, pronta a memorizá-la. Não havia nenhuma.

      Procurou as chaves do seu carro, e então percebeu que estavam em sua bolsa, lá no parquinho. Ela correu de volta para onde estava o adolescente, esperando pegar as dele e alcançar aquele carro. Mas, quando chegou, viu sua namorada ajoelhada sobre ele, soluçando incontrolavelmente.

      Ela levantou os olhos novamente. A van estava muito distante agora, deixando um rastro de poeira. Ela não tinha placa, nenhuma descrição possível, nada para oferecer à polícia. Sua filha havia ido embora e ela não sabia como tê-la de volta.

      Keri caiu no chão ao lado da adolescente e começou a chorar também, os gemidos desesperados das duas impossíveis de diferenciar.

      Quando ela abriu os olhos, estava de volta à casa de Denton. Ela não se lembrava de sair da barraca ou de caminhar pela grama morta. Mas tinha, de alguma forma, chegado na cozinha de River. Era a segunda vez que isso acontecia naquele dia.

      Estava ficando pior.

      Keri voltou para a sala de estar, olhou nos olhos de Denton e disse: "Onde está Ashley?"

      "Eu não sei".

      "Por que você estava com o celular dela?"

      "Ela deixou aqui ontem".

      "Besteira! Ela terminou com você há quatro dias. Não estava aqui ontem".

      A expressão de Denton mudou visivelmente ao receber aquele golpe verbal.

      "Certo, eu peguei dela".

      "Quando?"

      "Esta tarde, na escola".

      "Você simplesmente pegou da mão dela?"

      "Não, esbarrei com ela após o último toque e peguei da bolsa dela".

      "Quem tem uma van preta?"

      "Eu não sei".

      "Um amigo de vocês?"

      "Não".

      "Alguém que você contratou".

      "Não".

      "Como você ficou com esses arranhões no braço?"

      "Eu não sei".

      "E esse corte na testa?"

      "Eu não sei".

      "De quem é o sangue no carpete?"

      "Eu não sei".

      Keri mudou o peso do corpo de um pé a outro e tentou controlar a fúria que tomava conta de seu sangue. Podia sentir que estava perdendo a batalha.

      Ela olhou por ele e disse, sem emoção, "Vou perguntar mais uma vez: onde está Ashley Penn?"

      "Dane-se".

      "Essa é a resposta errada. Você pode pensar nisso no caminho para a delegacia".

      Ela se virou, hesitou um pouco, e então, subitamente girou o corpo e deu um soco nele, com um punho fechado, no mesmo ponto de seu machucado anterior. Ele se abriu e o sangue espirrou para todo lado, algum respingo foi parar na blusa de Keri.

      Ray olhou para ela sem acreditar, congelado. Então, ele levantou Denton Rivers com um forte puxão e disse, "Você ouviu a madame! Mova-se! E não tropece e bata a cabeça em mais nenhuma mesa".

      Keri sorriu ironicamente para ele, mas Ray não sorriu de volta. Ele parecia horrorizado.

      Uma coisa assim poderia custar a ela seu emprego.

      Mas Keri não ligava. Tudo que ela queria naquele momento era fazer aquele punk falar.

      CAPÍTULO CINCO

      Segunda-feira

      Noite

      Keri dirigiu o Prius com Ray no banco do passageiro enquanto seguiam a viatura que ela havia chamado para transportar Rivers até a delegacia. Keri ouvia em silêncio enquanto Ray falava ao telefone.

      A capitã à frente da Divisão Oeste de LA era Reena Beecher, mas ela seria notificada da situação pelo diretor da Unidade de Crimes Graves da Divisão do Pacífico, chefe de Keri e de Ray, o tenente Cole Hillman. Era para ele que Ray estava prestando informações agora. Hillman, ou "Martelo", como alguns de seus subordinados o chamavam, tinha jurisdição sobre pessoas desaparecidas, homicídio, roubo e crimes sexuais.

      Keri não era muito fã dele. Achava que Hillman parecia mais interessado em tirar o dele da reta do que se arriscar, se fosse preciso, para resolver os casos. Talvez o cargo de liderança o tenha amolecido. Ele não tinha escrúpulos para reclamar furiosamente com detetives que não limpassem seus quadros — suas pilhas cada vez mais altas de casos abertos. Daí o apelido, "Martelo", que ele parecia adorar. Mas, no entender de Keri, ele era só um hipócrita que se aborrecia quando eles não encerravam os casos e se irritava quando eles assumiam riscos para solucionar esses mesmos casos. Keri pensou que um apelido mais apropriado seria "idiota". Mas já que ela não podia chamá-lo disso, sua pequena rebelião era nunca chamá-lo pelo apelido preferido dele também.

      Keri acelerou pelas ruas da cidade, tentando acompanhar a viatura à sua frente. A seu lado, Ray recapitulava, para Hillman, como uma ligação no final daquela tarde sobre uma adolescente que estava desaparecida por algumas horas havia subitamente se transformado, potencialmente, num sequestro real, envolvendo a filha de 15 anos de um senador dos EUA. Ele descreveu o vídeo de segurança no escritório do fiador, СКАЧАТЬ