Alvos a Abater . Блейк Пирс
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Читать онлайн книгу Alvos a Abater - Блейк Пирс страница 5

СКАЧАТЬ vomitou.

      Afastando-se da golfada de vómito, Riley levantou-se e espreitou pela porta do quarto. Pela luz que vinha do corredor, apercebeu-se de algo espalhado no chão – um líquido escuro. A princípio pensou tratar-se de refrigerante espalhado.

      Então estremeceu ao perceber…

      Sangue.

      Já vira sangue daquela forma. Era inconfundível.

      Entrou no quarto e de imediato viu que Rhea estava estendida na sua cama, completamente vestida e com os olhos abertos.

      “Rhea?” Disse Riley.

      Observou mais de perto. Então emudeceu.

      A garganta de Rhea estava cortada de orelha a orelha.

      Rhea estava morta – Riley não tinha a mínima dúvida.

      Não era a primeira mulher assassinada que via na vida.

      Então Riley ouviu outro grito. Por um momento pensou se o grito poderia vir de si.

      Mas não – vinha de trás dela.

      Riley virou-se e à porta encontrava-e Gina Formaro. Também ela estivera no Centaur’s Den nessa noite. Agora os seus olhos estavam esbugalhados e tremia, pálida com o choque.

      Riley apercebeu-se que estava extremamente calma, nada assustada. Também tinha consciência que era provavelmente a única aluna do piso que não estava em pânico.

      Cabia-lhe a ela certificar-se de que as coisas não se tornavam piores.

      Riley pegou tranquilamente no braço de Gina e levou-a para o corredor. Heather ainda estava no local onde tinha vomitado a chorar. E outras alunas começavam a querer aproximar-se do quarto.

      Riley fechou a porta do quarto e colocou-se à sua frente.

      “Afastem-se!” Gritou à medida que as raparigas se aproximavam. “Não se aproximem!”

      Riley ficou surpreendida com a força e autoridade que transpareceram na sua voz.

      As raparigas obedeceram, formando um semicírculo à volta do quarto.

      Riley gritou novamente, “Alguém ligue o 112!”

      “Porquê?” Perguntou uma das raparigas.

      Ainda ajoelhada no chão com uma poça de vómito à sua frente, Heather Glover conseguiu dizer…

      “É a Rhea. Foi assassinada.”

      De repente, uma mistura de vozes explodiu no corredor – algumas gritavam, algumas choravam. Algumas das raparigas investiram novamente na direção do quarto.

      “Afastem-se!” Disse Riley outra vez, ainda a bloquear a entrada. “Liguem para o 112!”

      Uma das raparigas que tinha um pequeno telemóvel fez a chamada.

      Riley interrogou-se…

      O que é que faço agora?

      Só tinha a certeza de uma coisa – não podia deixar nenhuma das raparigas entrar no quarto. Já havia pânico suficiente. Seria pior se mais pessoas vissem o que se encontrava naquele quarto.

      Também tinha a certeza de que ninguém devia andar numa…

      Numa quê?

      Numa cena de crime, Percebeu. Aquele quarto era uma cena de crime.

      Riley lembrou-se – tinha a certeza que devia ter sido em filmes ou programas de televisão – que a polícia quereria que a cena do crime estivesse o mais imaculada possível.

      Restava-lhe esperar – e manter toda a gente à distância.

      E até àquele momento, estava a conseguir. O semicírculo de alunas começou a dispersar e as raparigas afastaram-se em grupos mais pequenos, indo para os quartos ou formando pequenos grupos no corredor para partilhar o seu horror. Havia quem chorasse e quem gemesse. Quem tinha telemóveis, ligava aos pais ou amigos para contar as suas versões do sucedido.

      Riley pensou que talvez não fosse boa ideia, mas não tinha forma de as impedir. Pelo menos mantinham-se afastadas da porta que ela guardava.

      E agora começava a sentir o horror.

      Imagens da sua infância, inundaram o seu cérebro…

      A Riley e a mamã estavam numa loja de doces – e a mamã estava a mimar Riley!

      Estava a comprar-lhe muitos doces.

      Estavam ambas a rir-se e felizes até…

      Um homem dirigiu-se a elas. Tinha um rosto estranho, plano e sem expressão, algo parecido com um pesadelo de Riley. Riley demorou alguns segundos a perceber que ele usava uma meia de nylon na cabeça – do tipo que a mamã usava nas pernas.

      E segurava numa arma.

      Começou a gritar à mamã…

      “A sua mala! Dê-me a sua mala!”

      A sua voz parecia tão assustada como Riley.

      Riley olhou para a mãe, à espera que fizesse o que o homem lhe mandava.

      Mas a mãe ficara pálida e não parava de tremer. Parecia não compreender o que se passava.

      “Dê-me a sua mala!” Gritou o homem novamente.

      A mamã limitou-se a ficar ali agarrada à mala.

      Riley queria dizer à mãe…

      “Faz o que o homem te pede mamã. Dá-lhe a tua mala.”

      Mas por alguma razão, as palavras não lhe saíram da boca.

      A mãe cambaleou ligeiramente, como se quisesse fugir mas não conseguisse mexer as pernas.

      Então viu-se um flash e ouviu-se um ruído terrível…

      … e a mamã caiu no chão ao seu lado.

      O seu peito estava tingido de vermelho e a cor ensopou a sua blusa e espalhava-se numa poça no chão…

      Riley regressou ao presente graças ao som de sirenes a aproximarem-se. A polícia estava a chegar.

      Sentiu-se aliviada por as autoridades irem assumir o controlo da situação…

      Viu que os rapazes que viviam no segundo andar estavam a descer e a perguntar às raparigas o que é que se estava a passar. Também estavam vestidos de várias formas – camisas e calças de ganga, pijamas e robes.

      Harry Rampling, o jogador de futebol que tinha abordado Riley no bar, foi até onde ela se encontrava. Passou pelas raparigas e ficou a olhar para ela por um momento.

      “O СКАЧАТЬ