Alvos a Abater . Блейк Пирс
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СКАЧАТЬ rel="nofollow" href="#litres_trial_promo">CAPÍTULO TRINTA E SEIS

      CAPÍTULO UM

      Riley estava sentada na sua cama a olhar para um livro de psicologia. Não se conseguia concentrar com todo aquele barulho no quarto. Aquela música estridente estava novamente a tocar – “Don’t Let This Moment End” de Gloria Estefan.

      Quantas vezes ouvira aquela canção estúpida só naquele tarde? Parecia ressoar em todos os quartos do dormitório por aqueles dias.

      Riley gritou acima da música para a sua companheira de quarto…

      “Trudy, por favor acaba com este momento! Ou pelo menos com esta canção. Ou então dá-me um tiro.”

      Trudy riu-se. Ela e a Rhea estavam sentadas na cama de Trudy no outro lado do quarto. Tinham acabado de arranjar as unhas uma da outra e agora agitavam as mãos no ar para secarem.

      Trudy disse, “Claro que não o farei.”

      “Estamos a torturar-te,” Acrescentou Rhea. “Nâo terás paz até saíres connosco.”

      Riley disse, “É quinta-feira.”

      “E então?” Perguntou Trudy.

      “Então. Tenho uma aula amanhã de manhã cedo.”

      Rhea disse, “Desde quando é que precisas de dormir?”

      “A Rhea tem razão,” Acrescentou Trudy. “”Nunca conheci tamanha notívaga na minha vida.”

      Trudy era a melhor amiga de Riley, uma rapariga loura com um sorriso generoso e pateta que encantava a maioria das pessoas que conhecia, sobretudo os rapazes. Rhea era uma rapariga morena – mais bonita do que Trudy e de natureza mais reservada, apesar de tentar acompanhar ao máximo o gregarismo de Trudy.

      Riley soltou um grunhido de desepero. Levantou-se da cama, caminhou em direção ao leitor de CDs de Trudy, desligou a música e depois regressou à sua cama e embrenhou-se novamente no livro de psicologia.

      E claro, sem mais delongas, Trudy levantou-se e voltou a ligar a música – não tão alta como anteriormente, mas ainda assim demasiado alta para Riley se conseguir concentrar na leitura.

      Riley fechou o livro.

      “Vais fazer com que eu recorra à violência,” Disse ela.

      Rhea riu-se e disse, “Bem, pelo menos mexias-te. Se continuares assim sentada, ainda ficas para sempre nessa posição.”

      Trudy acrescentou, “E não venhas com histórias de que tens que estudar. Também estou nessa aula de psicologia, lembras-te? Sei que estás a adiantar a leitura desse livro estúpido – se calhar estás a adiantar semanas de leitura.”

      Rhea gracejou horrorizada, “A adiantar leitura? Isso não é, tipo, ilegal? É que se não é, devia ser.”

      Trudy deu uma cotovelada em Rhea e disse, “A Riley gosta de impressionar o Professor Hayman. Tem um fraquinho por ele.”

      Riley passou-se, “Não tenho nada um fraquinho por ele!”

      Trudy disse, “Desculpa, enganei-me. Porque é que terias um fraquinho por ele?”

      Riley não conseguiu evitar pensar…

      Talvez porque seja jovem e giro e inteligente?

      Talvez porque quase todas as raparigas da aula têm um fraquinho por ele?

      … mas guardou os seus pensamentos para si.

      Rhea estendeu a mão e olhou para as unhas.

      Disse a Riley, “Há quanto tempo é que não entras em ação? Quero dizer em termos de sexo.”

      Trudy abanou a cabeça na direção de Rhea.

      “Não perguntes,” Disse ela. “A Riley assumiu um voto de castidade.”

      Riley revirou os olhos e disse a si mesma…

      Nem te dês ao trabalho de responder àquilo.

      Então Trudy disse a Rhea, “A Riley nem toma a pílula.”

      Riley ficou chocada com indiscrição de Trudy.

      “Trudy!” Disse ela.

      Trudy encolheu os ombros e disse, “Não me fizeste exatamente prometer segredo.”

      Rhea estava espantada. Desta vez, o seu horror parecia genuíno.

      “Riley. Diz-me que é mentira. Por favor, diz-me que ela está a mentir.”

      Riley não respondeu.

      Se elas ao menos soubessem, Pensou.

      Não gostava muito de pensar nos rebeldes anos de adolescente e muito menos falar neles. Tivera sorte em não engravidar ou apanhar alguma doença horrível. Na faculdade, passara a dosear melhor várias coisas – incluindo o sexo, apesar de andar sempre com uma caixa de preservativos na mala só para prevenir.

      Trudy voltou a levantar o som da música.

      Riley suspirou e disse, “Ok, eu desisto. Onde querem ir?”

      “Ao Centaur’s Den,” Disse Rhea. “Precisamos de beber.”

      “Onde mais?” Acrescentou Trudy.

      Riley saiu da cama de um salto.

      “Estou convenientemente vestida?” Perguntou.

      “Estás a brincar?” Disse Trudy.

      Rhea disse, “A Den’s é informal, mas não tanto.”

      Trudy foi até ao armário e remexeu a roupa de Riley.

      Disse, “Tenho que fazer de tua mãe ou quê? Aqui tens o que deves usar.”

      Trudy pegou num top às riscas e num par de calças de ganga, e entregou-os a Riley. Depois ela e Rhea foram até ao corredor para convidar algumas raparigas do andar delas a irem com elas.

      Riley mudou de roupa, depois ficou a olhar para si própria no espelho do armário. Tinha que admitir que Trudy tinha escolhido a roupa ideal para ela. O top realçava o seu corpo elegante e atlético. Com o seu cabelo negro e longo, e olhos cor de avelã, podia muito bem passar por uma rapariga da faculdade à procura de festa.

      Ainda assim, sentia-se estranhamente mascarada e não como Riley.

      Mas as suas amigas tinham razão, ela passava demasiado tempo a estudar.

      Era certo que ela exagerava.

      Tanto trabalho e nenhuma diversão…

      Pegou num casaco de ganga e sussurrou ao espelho…

      “Anda СКАЧАТЬ